AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sábado, 29 de agosto de 2020

O ANO LECTIVO ESTÁ QUASE A COMEÇAR, RISCOS E RESPOSTAS

 Nas actuais circunstâncias e a três semanas do início das aulas as dúvidas de pais e alunos, professores, direcções e técnicos são muitas. Não é estranho, aliás, o contrário é que surpreenderia.

As tutelas, educação e saúde, vão deixando perceber intenções e orientações que sendo importantes parecem insuficientes.

Hoje foi divulgado que crianças integradas e comprovadamente em situações de risco face à Covid-19 podem beneficiar de apoio educativo em casa e condições especiais de avaliação entre outras medidas estando a ser ultimado um quadro de apoios próximo do que existe para alunos crianças problemas do foro oncológico.

No entanto, muitas outras questões sempre tendo por base o risco, preocupam pais e professores.

Julgo que seria desejável e possível ir, melhor, ter ido mais longe e termos nesta altura mais e melhor informação.

Sei que a questão da evolução da pandemia será de grande imprevisibilidade. Por outro lado creio que estão identificados os riscos, quer para alunos e famílias, quer para profissionais.

Parece claro que até ao limite, as actividades lectivas das crianças mais novas, pré-escolar, 1.º e ciclo e eventualmente 2.º ciclo bem como de alunos com necessidades especiais deveriam ser presenciais.

Tal orientação, envolve o assumir de riscos, sabemos quais, o que não sabemos, eu não sei e creio que a generalidade dos pais não sabe, é o que faremos conforme o que for acontecendo.

Dito de outra maneira, creio que seria importante numa perspectiva de tranquilidade que as escolas soubessem e divulgassem tão cedo quanto possível os planos e as respostas previstas para as situações que poderão vir a ocorrer.

Julgo que será um entendimento consensual que voltar a um dispositivo de confinamento como em Março só numa situação limite, os efeitos podem ser devastadores. Também será consensual que não é possível desenhar respostas de risco zero. Também ainda me parece ser consensual que se conheçam em cada agrupamento ou escola as respostas a mobilizar para os riscos que já estão identificados.

Será pedir muito?


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