Num tempo em que muitas famílias passam por significativas
perdas de rendimento não pode deixar de inquietar ler que a administração do Novo
Banco acederá a prémios de gestão num valor próximo dos dois milhões de euros.
Talvez seja de recordar que os prejuízos do Novo Banco são superiores a sete
mil milhões de euros. É ainda relevante que o Novo Banco vai vivendo de fundos
públicos. Os prémios(?) de gestão previstos para estes notáveis gestores estão
muito acima dos que acontecem no Santander, BCP ou BPI
Não, não é populismo, é mesmo inquietação.
Não estranho o despudor da atribuição destes prémios. Estas
pessoas entendem sempre que estão a cumprir a lei, que o seu trabalho é
competente, que tudo é feito com rigor ético e, portanto, não lhes pesa nada na
consciência.
Segundo a sua própria visão terão rigor ético, terão competência,
terão valores, terão consciência. A questão, como agora se diz, é que são assintomáticos, não se nota que têm.
Já tínhamos percebido.
Já tínhamos percebido.
Nem tudo o que é lícito é moral e eticamente aceitável (José Gil).
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