AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quinta-feira, 2 de maio de 2019

COMEÇARAM AS PROVAS DE AFERIÇÃO


Começaram hoje as provas de aferição do 2º ano com as áreas das Expressões Artísticas e de Expressões Físico-Motoras.
Tal como aconteceu no ano passado alguns Directores referem que as escolas os Directores não conseguem cumprir os requisitos relativos a espaços e equipamentos exigidos para a realização das provas de Expressão Físico-Motora. Nada de novo, já o ano passado a situação se verificou e … andando.
Ao que parece, fruto das políticas de gestão dos professores do sistema, também através de uma cuidada gestão dos currículos, faltam professores da área da Expressão Musical que assegurem a logística da realização das provas sem sobressalto. Não há problema, recorre-se a docetes de outros níveis de ensino ou de fora, dos Conservatórios, por exemplo. Deve estar certo.
Como já tenho dito, no 1º ciclo acho justificada a existência de provas de aferição mas realizadas no final do ciclo, nessa altura “afeririam” o desempenho do sistema. Realizadas a meio do ciclo para detectar dificuldades e corrigir trajectórias podem ser úteis mas … não se trata de avaliação aferida mas, fundamentalmente, de avaliação diagnóstica.
Nesta perspectiva, se os alunos são avaliados através de um dispositivo que não cumpre os requisitos em todas as escolas e para todos os alunos, com serão interpretados os resultados encontrados?
Na verdade, os resultados avaliarão isso sim, seguramente, os constrangimentos das escolas e as dificuldades criadas aos alunos e professores.
É normal? Num país em que tudo parecem bem no sistema educativo, à excepção dos professores que teimam em exigir o cumprimento de um direito, que está numa onda imparável de mudança de paradigma, de revolução e inovação, não seria normal. Mas no nosso sistema educativo … parece ser.

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