Por onde anda o juízo de alguns
juízes? Este caso envolve a decisão de um douto juiz que é reincidente na forma
inaceitável como trata mais um caso grave de violência doméstica.
Muitas vezes tenho referido no
Atenta Inquietude que uma das dimensões fundamentais para uma cidadania de
qualidade é a confiança no sistema de justiça. É imprescindível que cada um de
nós sinta confiança na administração equitativa, justa e célere da justiça.
Assim sendo, a forma como é percebida a justiça em Portugal, forte com os
fracos, fraca com os fortes, lenta, mergulhada em conflitualidade com origem
nos interesses corporativos e nos equilíbrios da partidocracia vigente
constitui uma das maiores fragilidades da nossa vida colectiva.
Como podemos lidar com esta forma
de administrar a justiça?
Um Douto Juiz não pressupõe um sujeito com inteligência emocional e afetiva, apenas, e somente, com inteligência...
ResponderEliminarAssim criamos... assim aturamos.
Basta!!!!!
ResponderEliminarNo fim de semana, é publicado um artigo no Observador, assinado por uma militante do CDS, que combate o feminismo e defende o retorno à sociedade dos "grandes valores", onde a mulher cuida bem da casa e da família.
Hoje, foi divulgado mais uma decisão do juiz Neto Moura, que decide retirar a pulseira eletrónica a um agressor que deixou a mulher surda com tanto soco. Viver no século XXI é um direito ou ainda uma miragem?
Pois é Lina, Não dá para entender como se pode chamar justiça a este tipo de decisões.
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