Jan de Groof, antigo conselheiro
da UNESCO especialista em políticas educativas, tem uma
entrevista interessante no DN. Afirma genericamente a importância de recuperar
o investimento em educação depois dos anos da crise e dar mais autonomia a
escolas e professores sobre os quais afirma respondendo a uma pergunta sobre os
peritos em educação.
“É o professor. Esses são os peritos. Nós somos os burocratas. Os peritos
são os directores, a equipa de professores, e devemos confiar neles.”
A propósito do défice de formação
da nossa população activa afirma “Uma das
soluções que proporia a Portugal seria a aposta noutra área em que não estão a
atingir o nível de outros países: a aprendizagem ao longo da vida.”
Esta via deveria ser considerada
uma prioridade e reconfiguraria a tão afirmada narrativa dos professores a
mais.
Jan de Groof refere ainda que “Portugal deveria avaliar a sua política
educativa, tendo em mente essa ideia de descentralização e de autonomia.”
E também que “Se pensarmos nos objectivos da educação para
2030, os objectivos de sustentabilidade, o quarto objectivo é o direito a
educação inclusiva de qualidade.”
Na verdade parece claro que
apesar do impacto das variáveis relativas aos alunos e contexto social,
económico e cultural, o trabalho na e da escola e dos professores é um factor
significativamente explicativo do sucesso dos alunos mais vulneráveis e capaz
de contrariar ou minimizar o peso dessas variáveis.
Este trabalho da e na escola
envolve dimensões como organização e funcionamento, clima, níveis de
colaboração e cooperação, estilo e competência das lideranças, por exemplo e,
definitivamente, o trabalho em sala de aula em que surge a diferença produzida
pelo professor, pelos professores.
O trabalho dos professores é
evidentemente potenciado por políticas públicas adequadas, incluindo o investimento,
mas é também o trabalho dos professores que minimiza fortemente o impacto
negativo de más políticas e desinvestimento. Os últimos anos e os progressos
verificados no trabalho dos alunos apesar do que ainda temos de caminhar
mostram isso mesmo.
Quando abordo estas questões cito
com frequência uma afirmação de 2000 do Council for Exceptional Children,
"O factor individual mais contributivo para a qualidade da educação é a
existência de um professor qualificado e empenhado".
O que me surpreende, amigo Zé, é que se dê notícia de estrangeiros recomendando aquilo que, há mais de quarenta anos, não só se recomenda como se faz... em Portugal
ResponderEliminarAbraço!
José
Em algum Portugal, Zé. Basta atentar no quem tem sido o longo difícil caminho da autonomia. Nem toas as margenss têm Pontes. Abraço
ResponderEliminarAs aulas onde o aluno não pode pensar.
ResponderEliminarEu fui uma aluna onde lia sempre noticias das minhas vertentes e fazia questões que ficava sempre sem respostas.
E depois as pessoas que copiavam eram consideradas melhores, porque nos exames, avaliam o modo como se escreve e não como se passa o conhecimento de modo simples.
Então diversas inteligencias são só usadas a linguistas em todos os cursos existentes, e não se faz exames onde se procura soluções e estratégias.
Satura estudar, satura ver que temos cadeiras que não são para nada no nosso futuro.
Há professores que veem-se que sabem ensinar e cativar, brincam com o conhecimento e sabem o que dizem e isso, cativa.
Outros querem limitar-nos a pensar.
E enquanto as universidades não mudarem para mais cursos práticos, que fazem pensar e criar soluções e não apenas o que eles nos dão para darmos respostas, lamento, isso esmaga quem não limita a mente.
Eu fora da faculdade aprendi mais do que dentro dela, porque investiguei.
Nela limitam-nos dizer verdades, e contam-nos mentiras.
Mas a verdade é que muitos professores avaliam os seus alunos pelas famílias e cunhas, e por serem conhecidos.
Neste mundo, há directores fantásticos nas públicas, mas há directores manipuladores nas privadas, eu que estudei em ambas vi a pura manipulação no privado, e alunos sem problemas de risco de vida a fazerem exames fora da altura de trabalhadores de estudantes, eram só amigos da directora e faziam o que queriam.
A educação está a ser manipulada pela maçonaria e pelas elites e pelo nazismo e cada vez mais, vai piorar e não melhorar.
Uma população cega, convém sempre aos politicos que metem este país como uma corporação e um dia serão assassinados e lhes tiram todo o poder económico.
Assim é o preço da Ganância sem escrúpulos e o nazismo a vencer há anos e a enganar e a manipular todas as pessoas no mundo.
nem sempre os melhores alunos tem a melhor visão daqueles que levam a vida sem competição e sim com experiência e investigam tudo e não vivem de cunhas.
boa semana