AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A TERNURA DO MESTRE ZÉ

Não há vida que se cumpra e percorra sem o apoio ou suporte de alguém, na verdade de muitos “alguéns".
Nos últimos anos, no Alentejo, a minha vida e a da família tem contado como o apoio o suporte de um Homem, o Mestre Zé marrafa, de quem várias vezes aqui conto histórias e que traz todo o Alentejo nos seus setenta e quatro anos.
Sabe de tudo o que respeita à Terra, às modas e ao Cante. Nunca o vi de mal com a vida e há sempre uma léria e um riso.
É Mestre no ensinar e temo-nos esforçado por aprender. Ele acha que eu chego lá mas ainda me falta ser capaz de charruar terra a direito, sem entortar o rego. Eu creio que ainda me falta bastante mais mas ele é generoso.
Este fim-de-semana o Mestre chegou ao Monte com duas obras, dois cajadinhos, para os meus netos.
O Mestre Zé Marrafa é dos que entende que os gaiatos devem ter sempre um apoio por perto. Pode também ser o apoio de um cajadinho feito pela ternura do Mestre Zé Marrafa.
O Simão e o Tomás vão ser capazes de agradecer o cajadinho ao Mestre Zé Marrafa.
Eu já lhe agradeci o que fez para mim há já uns anos.

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