No aeroporto de Ponta Delgada a iniciar o regresso depois de três dias
de intenso trabalho em S. Miguel, uma das Ilhas Encantadas, os Açores.
O desafio era e é grande mas
estimulante para quem tem a educação como paixão e também como forma de vida, dar um
contributo que agora se iniciou para o desenho e acompanhamento de um Projecto,
sempre um Projecto, que minimize o insucesso educativo e o abandono na
população escolar do concelho de Lagoa.
Com o entendimento de que, como
ouvi pela primeira vez em Moçambique, para fazer uma casa bastam quatro homens,
para educar uma criança é preciso uma aldeia, o trabalho a realizar está para
além das escolas, envolve as famílias e as diferentes estruturas, públicas ou
privadas, que lidam com as problemáticas das crianças e jovens e das famílias.
Será uma tarefa difícil
certamente mas acredito que seremos capazes de realizar algo de positivo.
O empenho e a mobilização que
encontrei no trabalho com todos os professores das escolas de Lagoa, a disponibilidade
e abertura de várias entidades de sectores diversos da comunidade de Lagoa e,
sobretudo, o muito trabalho com qualidade que já é realizado, são um conjunto
de factores muito animadores apesar da consciência das dificuldades.
Foi bom ter estado, vai ser bom
voltar com regularidade, vai ser bom ver resultados positivos que os miúdos, as
famílias e os professores e técnicos competentes e empenhados que aqui
encontrei merecem.
Uma nota final. O peixe nos Açores
continua excelente.
Foi um prazer partilhar convosco preocupações comuns e tenho a certeza de que teremos sucesso..abraço
ResponderEliminarFalar de educação nos dias de hoje costuma ser falar de problemas, de dificuldades, de obstáculos, contenção de recursos, de insucesso e toda uma panóplia de expressões que nos remetem para um baixar de braços que não queremos que aconteça. Ainda que no final de um ano letivo, a forma empolgante como abordou alguns destes temas nas escolas do concelho de Lagoa, com uma argúcia discursiva cativante, conseguiu ajudar a fazer ver que, afinal, não é tão difícil ou impossível ajudar aqueles que ainda " não conseguem atravessar a ponte" e vencer!
ResponderEliminarOlá Rui, certamente que vamos conseguir ir um pouco mais longe. Foi bom estar convosco.
ResponderEliminarOlá Alexandre, numa escola onde se está bem é mais fácil ... estar bem :)
ResponderEliminarUm dia destes fujo para aí outra vez. Foi bom ter estado aí, vim mais pesado de experiência e saber. Os tipos da Ryannair até me queriam cobrar excesso de bagagem. Boas férias, um abraço