AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

QUE MOVE VASCO PULIDO VALENTE CONTRA SAMPAIO DA NÓVOA

Mais uma vez venho solicitar a vossa generosa ajuda.
Dada a minha incapacidade para conhecer os sofisticados meandros da profundíssima análise do opinador Vasco Pulido Valente, um historiador que tem por missão, impossível, evidentemente, ensinar história a um "povo miserável" ou, noutra versão recorrentemente utilizada por si, aos "indígenas", nós, não consigo entender o que o move contra Sampaio da Nóvoa.
Na verdade, em várias das suas crónicas no Público com referências a Sampaio da Nóvoa, o Sr. Sampaio ou o Dr. Nóvoa, como elegantemente o designa inspirando-se, certamente, noutra enorme e erudita figura, o Dr. Alberto João Jardim, Vasco Pulido Valente recorre a uma tão insultuosa quanto vazia crítica que tenho enorme dificuldade em compreender.
Não seria de estranhar a divergência de ideias entre Vasco Pulido Valente e Sampaio da Nóvoa, é, aliás, o que faz apoiar Sampaio da Nóvoa e discordar quase sempre da prosa opinadora de Pulido Valente. No fundo, sabemos que Vasco Pulido Valente apenas concorda consigo próprio e, provavelmente, nem sempre. Também sabemos que o despeito e o viver num permanente sentimento de injustiçado pois os indígenas não foram capazes de compreender a sua genialidade e endeusá-lo como julga merecer, não são bons conselheiros.
O que lemos, sim nós sabemos ler, não é opinião, é apenas uma prosa arruaceira e arrogante, pouco séria do ponto de vista intelectual. É polvilhada de referências históricas sem pertinência para o que afirma e que pretendem, manhosamente, sustentar a sua "erudição".  Aqui é material contrafeito, nada que incomode Vasco Pulido Valente, paira sobre os indígenas miseráveis, ignorantes e "pastoreados" por cérebros como o seu.
Que move Vasco Pulido Valente para esta violência contra Sampaio da Nóvoa? As ideias não são certamente, só a irracionalidade bate assim.

6 comentários:

  1. Este opinador é uma criatura completamente toldada pelo ressabiamento por tão poucos lhe darem importância. Há muito, mas muito que o deixei de ler e apesar de ainda me incomodar a maneira como se refere a nós, gente, povo, portugueses e não só acho que a quem ele se quer referir verdadeiramente é a ele próprio só que ainda não se apercebeu. A inteligência, a classe, a sabedoria e a cultura não se medem em copos cheios de um qualquer líquido etílico mas sim nos trajectos de vida que gente honrada percorre. Sampaio da Nóvoa é um homem sério, sendo esta a diferença que o distingue dos deslumbrados escrevinhadores e outros afins.

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  2. Este opinador é uma criatura completamente toldada pelo ressabiamento por tão poucos lhe darem importância. Há muito, mas muito que o deixei de ler e apesar de ainda me incomodar a maneira como se refere a nós, gente, povo, portugueses e não só acho que a quem ele se quer referir verdadeiramente é a ele próprio só que ainda não se apercebeu. A inteligência, a classe, a sabedoria e a cultura não se medem em copos cheios de um qualquer líquido etílico mas sim nos trajectos de vida que gente honrada percorre. Sampaio da Nóvoa é um homem sério, sendo esta a diferença que o distingue dos deslumbrados escrevinhadores e outros afins.

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  3. A minha interrogação vai para o PÚBLICO, que se diz um jornal de referência, a nível nacional: por que o mantêm como colunista? Em nome da sua virulência infundada? O que acrescenta ao debate público e político um opinador assim, se é disso que se trata? Porque pode não ser disso que se trata ...

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  4. Só engrandece António Sampaio da Nóvoa que Vasco Pulido Valente diga mal dele. Quando conheci este senhor - éramos então ambos alunos do Liceu Camões - chamava-se Vasco Correia Guedes, do nome do pai, mas decidiu mudar para o nome da mãe a fim de subir na vida, ganhando prestígio à sombra do apelido. Também deixei de o ler há muitos anos (já desde o tempo do Expresso), para não me intoxicar com tanto veneno e tanta presunção. Custa-me, no entanto, ao comprar o Público, financiar este colunista tão viperino e até desonesto.

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  5. Secalhar o que o moveu foi uma valente bebedeira!

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  6. Os bons jornalistas ou bons historiadores,são discretos. Os maus , pelo contrário , fazem muito barulho, por isso dão mais nas vistas.


    VIVA!

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