(Paulo Portas em 1990 no Independente).
Durante um ano, o primeiro-ministro e todo o coro oficial venderam ao país inteiro uma equação oportunista: Maastricht é dinheiro. Justiça seja feita aos federalistas, porque esses não precisavam do pagamento em moeda para se convencerem da Europa em que acreditam. Mas o Portugal dos Oliveiras da Figueira, esse, deslumbrou-se. Chegou-se a tal ponto que muita gente não se importava de trocar a bandeira ou o Parlamento se lhe dessem mais um quilómetro de estrada. O primeiro-ministro foi o teórico desta barganha em que Portugal exportava soberania e perdia democracia recebendo fundos consideráveis na volta”
(Paulo Portas em 1992).
“Às vezes, nas missões de promoção de exportações, sinto-me um pouco como o Oliveira da Figueira, um português das aventuras do Tintin, que aparecia a tentar vender aquela mala cheia de toda a sorte de produtos”,
(Paulo Portas à Sábado em 2014).
“Senti-me uma espécie de Oliveira da Figueira. Lembram-se de uma personagem do Tintin que vendia tudo nos mercados externos, tinha uma pasta e vendia uma série de produtos. Eu lembro-me do azeite português”,
(Paulo Portas em 2015).
Não vale pena comentar.
Boa tarde, caro Professor, ainda no tema do Ensino Superior deixo o artigo no Jornal Público sobre Processo de Bolonha e Ensino Superior.
ResponderEliminarReflexões sobre o Processo de Bolonha
http://www.publico.pt/portugal/noticia/reflexoes-sobre-o-processo-de-bolonha-1706558?page=-1
Abraço
Pedro.