O lado do direito do espectro político agradece o contributo no qual se terá também empenhado, evidentemente, mas é assim o cenário político em Portugal, são coisas da partidocracia.
As inquietações provocadas pela independência e autonomia de Sampaio da Nóvoa forçaram à apresentação de uma candidatura cinzenta e inócua, creio.
Não estão em causa as qualidades pessoais ou a simpatia de Maria de Belém. Muito menos considero que opiniões contra esta candidatura traduzam, como demagogicamente Manuel Alegre afirma, a existência de "preconceitos machistas ou sexistas" é algo de extraordinariamente simples a irrelevância polítia de Maria de Belém de que se não conhece um qualquer conjunto de ideias para e sobre o país.
Tem para apresentar um trajecto político dentro do aparelho do partido, com cargos relevantes na estrutura, foi presidente do PS, mas o PS não é o país. Não recordo também marcas que sublinhasssem a sua passagem pelo Ministério da Saúde.
Em síntese e como afirmou Henrique Neto em entrevista recente, em toda a vida política Maria de Belém "entrou calada e saíu silenciosa". De um Presidente calado e sem independência estamos cansados e urge a mudança. Por isso ainda mais sentido vai ganhando a candidatura de Sampaio da Nóvoa.
Parece claro que António Costa terá a vida mais difícil e um PS entalado ente a mudança e a gestão dos poderes internos.
No entanto, o que me inquieta, é que este caminho pode fazer correr o risco de comprometer uma necessidade de reforço da cidadania e de uma visão humanista na Presidência da República, a eleição de Sampaio da Nóvoa.
Será difícil mas será possível.
O facto de Drª Maria de Belém ser conotada com a esquerda do PS, para mim não tem relevância absolutamente nenhuma. Para mim é a cara, o corpo e a mente do sistema que nas últimas 4 décadas têm contribuído para a delapidação das riquezas do País e consequente miséria do povo.
ResponderEliminarA candidatura de Sampaio da Nóvoa tem muitas pernas para andar. Assim os eleitores tenham mãos certeiras. Parece-me que muita coisa mudaria. E para melhor...
VIVA!