Merece registo e alimenta a esperança de que esta enormidade que serve mal o Português como língua oficial de diferentes países (a Guiné-Equatorial não conta, é outro inconseguimento da realpolitik) e que tem na diversidade, justamente, uma das suas maiores riquezas e fonte de modernização e desenvolvimento como língua não viva vá por diante. Ainda estamos a tempo.
Pode ser também inspiradora para as lideranças políticas portuguesas que se enredaram num processo que nesta altura e depois de serem conhecidos os resultados práticos não acredito que sejam capazes de o defender, genuinamente.
Reconher os erros e procurar corrigi-los é uma atitude inteligente, séria e digna.
Continuo a achar que ambos os lados desta moeda pecam por falhas de argumentação.
ResponderEliminarQuando se diz, por exemplo: "Nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar" revela-se ignorância e não discórdia. Vindo de um juiz, será mais lamentável ainda! Os "factos", em Portugal, nunca foram nem serão "fatos" à luz do novo AO90.
Olá Ana,
ResponderEliminarDo meu ponto de ista, o exemplo que dá (facto/fato) mostra como o Acordo é desnecessário. O Inglês ou o Espanhol são língua oficial de diferentes países têm grafia e pronúncia também com algumas diferenças e não lhes pareceu necessário proceder a uma qualquer tentativa (falhada, aliás, no caso do Acordo) de uniformização.