Miguel Relvas reafirma que cumpriu todas as regras na sua licenciatura
O Relvismo está de volta e aí
está a primeira operação de lavagem do “Dr.“ Relvas, uma entrevista de fundo
num jornal de referência, um clássico após uma travessia do deserto.
Seguir-se-á o lançamento do livro "O outro lado da governação" com a colaboração de figuras que farão o
favor, os amigos são para as ocasiões, de ajudar na lavagem.
A referência incontornável ao
obsceno episódio da licenciatura meteórica é desvalorizada por Relvas pois,
afirma despudoradamente, tudo foi feito dentro da lei. Duvidamos que assim seja
mas os tribunais decidirão sendo que o relatório da Inspecção-Geral da Educação
fala da existência de ilegalidades.
É certo que tudo isto acontece ao
abrigo do espírito do espírito de uma lei que, obviamente, não foi feita para
gente sem espinha, sem dignidade e sem princípios éticos como alguns dirigentes
ou instituições envolvidos em teias complexas e promíscuas de interesses. Como
o “Dr.” Relvas.
Afirma também, como mais alguns
envolvidos nesta cena triste que “não precisei da licenciatura para chegar onde
tinha chegado”. Aqui estamos de acordo e por duas razões.
Primeiro, porque se precisasse de
aprender o que aprende num curso universitário, para trabalhar por exemplo,
teria de … claro, fazer o curso universitário e não realizar de forma manhosa 4
cadeiras de um curso universitário.
Segundo, porque o que o “Dr.”
Relvas precisou para chegar onde chegou não depende da formação universitária. O
seu trajecto assenta mais na frequência e manipulação de aparelhos partidários,
constituição de grupos de interesses e influência, motivação para o alpinismo
social e político à custa seja do que for, inexistência de qualquer pingo de
pudor ou sentido ético e .., chega onde chegou.
Também como é costume com esta
gente, o “Dr. Relvas sente-se de consciência tranquila. Claro, que estará de consciência
tranquila. Esta afirmação entende-se pois com a sua formação deficitária
desconhece, evidentemente, o que significa tal termo.
Aguardam-se próximos
desenvolvimentos da operação de lavagem do “Dr.” Relvas.
Enquanto estas minhocas (que me perdoem as minhocas esta comparação)gravitarem na política e na área da governação, Portugal não será um bom sítio para viver. As pessoas de bem não gostam de viver no lodo.
ResponderEliminarVIVA!