"Em ano de eleições, escolas vão poder reabrir no final de Setembro"
Ao contrário de algumas opiniões, mal intencionadas já se vê, eu não acredito que o MEC tenha colocado o início do próximo ano lectivo uma semana depois do que aconteceu este ano, de um início ente 11 e 15 de Setembro passaremos para um começo entre 15 e 21, para ganhar alguma margem de tempo relativamente ao processo de colocação de professores. Assim, dizem as más línguas, minimizar-se-á o risco de que num período em cima das eleições se repita o catastrófico e incompetente arranque do ano lectivo que agora finda.
Não, eu acredito que a preocupação do MEC, tal como afirmou, é mesmo equilibrar a duração dos períodos e por algumas razões.
Primeiro, porque o MEC toma boas decisões e unicamente boas decisões.
Segundo, porque aconteça o que acontecer tudo correrá dentro da normalidade.
Terceiro, porque como se verifica com a introdução e manutenção de exames a meio do terceiro período no 4º e 6º ano, o MEC é mesmo sensível à questão do equilíbrio entre os períodos.
Quarto, porque também acredito no Pai Natal.
Depois de ter havido pais a manifestar desejo de que a escola estivesse aberta onze meses por ano, encurtar o ano letivo nem que seja em uma semana deve ser uma questão de sensibilidade democrática! Claro que também é essa sensibilidade democrática que mantém as provas de 4º e 6º ano a meio do terceiro período, aí já com os professores solidários com os pais, aliás, toda a comunidade educativa em uníssono, denunciando o caos que se instala nas escolas. Mitos urbanos, dirá o nosso primeiro-ministro.
ResponderEliminarO problema é que nada disto é um mito, urbano ou rural.
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ResponderEliminarEntão é assim: atrasa-se o início do ano lectivo em 1 semana para equilibrar a duração dos períodos lectivos:
1- Ainda há pouco tempo se discutia e propunha 1 interrupção (de Outono) para balanço do trabalho e para reorganizar melhor a duração do 1º período;
2- A Confap e mais "especialistas" criticaram - onde ficariam os alunos?;
3- O MEC manteve-se calado;
4- O que diz agora a Confap e outros "especialistas?" - ainda não ouvi e /ou li.
O que leva qualquer pessoa bem intencionada a pensar que isto é a hipocrisia levada ao mais alto nível da hipocrisia, nomeadamente tentar atrasar o início do ano para não haver tanto problema como no ano anterior.
Os "mitos urbanos " vieram para ficar. As "narrativas" já ficaram. Ambas mostram que se está nas tintas para os alunos e as escolas e sua gestão.
O "mito urbano" do "que se lixem as eleições" é isto.