AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

terça-feira, 23 de junho de 2015

DO INÍCIO DO ANO LECTIVO.

"Em ano de eleições, escolas vão poder reabrir no final de Setembro"

Ao contrário de algumas opiniões, mal intencionadas já se vê, eu não acredito que o MEC tenha colocado o início do próximo ano lectivo uma semana depois do que aconteceu este ano, de um início ente 11 e 15 de Setembro passaremos para um começo entre 15 e 21, para ganhar alguma margem de tempo relativamente ao processo de colocação de professores. Assim, dizem as más línguas, minimizar-se-á o risco de que num período em cima das eleições se repita o catastrófico e incompetente arranque do ano lectivo que agora finda.
Não, eu acredito que a preocupação do MEC, tal como afirmou, é mesmo equilibrar a duração dos períodos e por algumas razões.
Primeiro, porque o MEC toma boas decisões e unicamente boas decisões.
Segundo, porque aconteça o que acontecer tudo correrá dentro da normalidade.
Terceiro, porque como se verifica com a introdução e manutenção de exames a meio do terceiro período no 4º e 6º ano, o MEC é mesmo sensível à questão do equilíbrio entre os períodos.
Quarto, porque também acredito no Pai Natal.

3 comentários:

  1. Depois de ter havido pais a manifestar desejo de que a escola estivesse aberta onze meses por ano, encurtar o ano letivo nem que seja em uma semana deve ser uma questão de sensibilidade democrática! Claro que também é essa sensibilidade democrática que mantém as provas de 4º e 6º ano a meio do terceiro período, aí já com os professores solidários com os pais, aliás, toda a comunidade educativa em uníssono, denunciando o caos que se instala nas escolas. Mitos urbanos, dirá o nosso primeiro-ministro.

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  2. O problema é que nada disto é um mito, urbano ou rural.

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  3. Então é assim: atrasa-se o início do ano lectivo em 1 semana para equilibrar a duração dos períodos lectivos:

    1- Ainda há pouco tempo se discutia e propunha 1 interrupção (de Outono) para balanço do trabalho e para reorganizar melhor a duração do 1º período;

    2- A Confap e mais "especialistas" criticaram - onde ficariam os alunos?;

    3- O MEC manteve-se calado;

    4- O que diz agora a Confap e outros "especialistas?" - ainda não ouvi e /ou li.

    O que leva qualquer pessoa bem intencionada a pensar que isto é a hipocrisia levada ao mais alto nível da hipocrisia, nomeadamente tentar atrasar o início do ano para não haver tanto problema como no ano anterior.

    Os "mitos urbanos " vieram para ficar. As "narrativas" já ficaram. Ambas mostram que se está nas tintas para os alunos e as escolas e sua gestão.

    O "mito urbano" do "que se lixem as eleições" é isto.

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