Estou por aqui na cidade grande,
no meio da lida, e o tempo é de chumbo, parece anunciar trovoada. Ao lembrar-me
da trovoada, fenómeno com o qual desde miúdo não tenho uma relação muito
tranquila, por assim dizer, recordei uma história que entrou lá em casa há
algum tempo.
Um dia, numa escola de miúdos
pequenos, começa a ouvir-se ao longe o ruído da trovoada, os miúdos vão
prestando atenção e a ganhar alguma inquietação à medida que se aproximava.
Para maior impacto a trovoada chegou mesmo pertinho.
Todos estavam assustados e o
Nelson então ... estava mesmo com medo. A professora tentou aquietar aquela
aflição o que aconteceu.
É certo que o afastamento da
trovoada foi um forte contributo para o sucesso da sua acção.
Algum tempo depois, a mãe do
Nelson contou à professora que uma noite, de novo, a trovoada, veio de longe,
aproximou-se e o Nelson como de costume estava assustado, muito assustado. A
mãe tentou ajudar e acalmar sem grande sucesso, a trovoada demorava a
deslocar-se, até que o Nelson pediu, “Mãe, telefona à minha professora, ela é
que sabe de trovoadas”.
Gosto de acreditar que os
professores, na sua totalidade (ou quase), são percebidos pelos miúdos como
pára-raios para as trovoadas que a vida lhes coloca por cima, não as evitam mas
ajudam a proteger e a entendê-las.
A questão é quem ajuda os
professores nas trovoadas que lhes caem em cima.
Bom, isso daria uma outra
história.
ResponderEliminarTeste igual ou diferente? O que é justo?
http://lifestyle.publico.pt/doutoromeufilho/349487_teste-igual-ou-diferente-o-que-e-justo