"Madrastas que são como mães, padrastos que são como pais"
O Público apresenta uma peça interessante sobre as famílias
recompostas e as experiências de madrastas e padrastos que verdadeiramente
adoptam os filhos que resultam de relações anteriores do parceiro ou
parceira.
Na verdade, como sempre afirmo, é preferível uma boa
separação a uma má família, uma família que está casada por fora e “descasada”
por dentro, situação que, evidentemente, não passa despercebida às crianças ou
adolescentes.
A separação poderá permitir que se reconstruam famílias que
possam ser mais felizes.
Acontece que do ponto de vista legal importa proteger os
direitos de padrastos e madrastas que tendo-se tornado verdadeiros pais e mães
poderão perder essa “condição” em caso de desaparecimento do seu parceiro ou
parceira que seja pai ou mãe de “filhos” que sentem e se sentem como seus.
Assim sendo, “o superior interesse da criança” deveria ser acautelado e ficar
com o padrasto ou madrasto.
Como sempre que falo nestas matérias recordo a mágica expressão
de Laborinho Lúcio, “Só as crianças adoptadas são verdadeiramente felizes,
felizmente a maioria dos pais adoptam os seus filhos”. Os padrastos e as
madrastas também adoptam os filhos das pessoas com quem se unem, deixem que
essas crianças e adolescentes possam
continuar felizes.
Pois, os padastros/madrastas, umas vezes adoptam os filhos do outro conjugue, em especial quando este é viúvo, e nalguns casos mesmo, quando é divorciado.
ResponderEliminarMas também já conheci padrastos e madastras que nunca adoptam os filhos do outro conjugue e até o castigam sem motivo, por ele/ela lhe fazer lembrar a anterior paixão do conjugue...
De facto este título choca-me mais do que aquilo que já disse em anterior comentário. Se a pessoa que escreve é viúvo, deve dizer isso expressamente, e logo no título. Se não é, e admitindo que "a madrasta é a mãe", pergunto: o que aconteceu à verdadeira mãe? Que contactos tem ela com a criança?
ResponderEliminarUma nova companheira do pai pode tornar-se imensamente amiga da criança, mas nunca deve ser chamada de "mãe", nem sequer talvez de madrasta, sem correr o risco de a verdadeira mãe ser posta de lado - o que é injusto!
Peço desculpa por fazer o comentário anónimo, mas se eu pudesse dar o mail onde trato de redes sociais e discussões desse tipo, poderia considerar a hipótese. Dar o meu mail profissional, nem pensar