"Estão por pagar quase metade dos contratos garantidos pelo MEC para as Actividades de Enriquecimento Curricular"
1 - O Estado não é uma pessoa de bem, não paga a horas, serve mal e não respeita direitos contratuais;
2 - O Mercado das AECs, parece estar um pouco em crise mas pode acontecer que a anunciada Municipalização das escolas contribua para a revitalização de um mercado apetecível e com mão-de-obra qualificada, disponível para todos os efeitos, mesmo que a troco de salários miseráveis e insultuosos.
Também aqui o Mercado dita as suas leis, se uns docentes desempregados trabalharem a 4€ por hora nas AECs porque entre o nada e a migalha se vêem obrigados a escolher a migalha para assegurar a sobrevivência, haverá alguém ainda mais aflito e que sobrevive com uma migalha menor. É a economia estúpido;
3 - Continuo a insistir que, apesar do excelente trabalho que neste universo se realiza em muitas escolas e que aqui já tenho referido, subsiste o equívoco estrutural de confundir "Escola a tempo inteiro" com "Educação a tempo inteiro". O Resultado deste equívoco é o tipo de funcionamento das AECS em muitos territórios educativos. Tal situação exigiria avaliação séria e regulação
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