"Temos maus professores"
O iluminado opinador Alexandre Homem Cristo ataca de novo.
Os malandros, preguiçosos, incultos, pobres e desqualificados dos professores
voltam a ser zurzidos pela vara inflexível do grande educador e justiceiro. O opinador teima,
como outros, a confundir intencionalmente, a sinistra Prova de selecção de
professores com a avaliação de professores. Socorre-se também, claro, da preciosa ajuda dos erros
ortográficos que os desqualificados dos professores cometeram na prova de selecção
para acesso à carreira, sublinho.
O opinador não quer, não pode ou não sabe entender, embora
o saiba muito bem, é, pelo menos, Mestre nestas coisas das Políticas Comparadas, que esta sinistra Prova não avalia Conhecimentos e
Capacidades para se ser professor. Só incluindo a avaliação do trabalho em sala
de aula tal pode acontecer. Aliás, se fizesse algum trabalho de casa veria sem
dificuldade que a utilização exclusiva de uma prova desta NATUREZA é raramente usada para seleccionar
professores. Presumo que aceitará que os inúmeros países, muitos dos que nos
estão mais próximos, que não usam um dispositivo desta natureza não estarão
todos errados ou não preocupados com a competência dos seus professores.
Dito isto, é verdade que os erros em Língua Portuguesa que
se verificaram na Prova merecem, evidentemente, análise e reflexão. No entanto,
não branqueiam a aberração humilhante e completamente desadequada que esta
prova representa e muito menos confundir intencionalmente e de forma manhosa
esta aberrante prova com avaliação de professores
Creio que tudo isto parece razoavelmente
claro mas, como é evidente, Alexandre Homem Cristo corre noutra pista, tem uma
outra agenda.
Este "Cristo" é mais uma das pérolas "raivosa" que andam por aí... como não sou coleccionador...
ResponderEliminarDe tempos a tempos (embora ultimamente com mais frequência do que a desejável) há quem dê o corpo ao manifesto para continuar a provar a sabedoria popular: que “a ignorância é atrevida” já sabíamos; agora percebemos também que é arrogante e insolente. Mas, como “vozes de burro não chegam ao céu”, consideremos o autor do (pseudo)artigo apenas como o asno que demonstra ser e esperemos por reflexões avisadas de um ser da mesma espécie sobre as difíceis relações do gado asinino de compleição humana e designação onomástica trifásica com a inteligência.
ResponderEliminarLogo ele que é um dos cromos das ciências (ocultas) da educação e políticas... Que vá mas é plantar batatas... Ele que dê aulas a um curso vocacional durante um aninho... Muda logo a sua crua vocação...
ResponderEliminarAborrecido é o “coisinho”, suponho que do CDS, dar erros primários no “textículo” que publicou. Exemplos: “…14% reprovou”, “…63% cometeu erros ortográficos…”, “15% fez 5 ou mais erros…”, “… 67% cometeu erros de pontuação…”, etc.
ResponderEliminarEm duas ou três frases, esta excelência cometeu mais erros do que qualquer candidato a professor comete em qualquer prova que faça.
Alguém o ensine que se escreve e diz assim: “…14% reprovaram”, “…63% cometeram erros ortográficos…”, “15% fizeram 5 ou mais erros…”, “… 67% cometeram erros de pontuação…”, etc.
Ainda por cima divulgou os erros por múltiplas pessoas (só partilhas são mais de 3000), sem que ninguém o criticasse.
O meu comentário no “Observador” aguarda moderação que deve ser para a eternidade. Mas não faz mal. Esqueci-me de lhe explicar como se escreve corretamente.
Concordo! Uma prova desta natureza não avalia nada, nem ninguém. A avaliação do desempenho profissional, em qualquer profissão, tem como objetivo diagnosticar o desempenho, detetar dificuldades e promover uma melhoria de resultados, um melhor desempenho profissional e pessoall. Esta avaliação não se pode basear numa prova de conhecimentos. Existem várias componentes e variáveis... poderia estar aqui horas a escrever sobre este assunto inesgotável... vou apenas acrescentar uma questão. Todos sabemos que estas provas, supostamente avaliativas, não têm por objetivo melhorar nada... o objetivo é outro e é com isso que nos devemos preocupar... a educação é um assunto muito sério e não devia ser tratada com "manchete" de jornal!
ResponderEliminarO articulista em causa é assessor do CDS-PP e conselheiro do CNE nomeado pela Assembleia da República.
ResponderEliminarQuando ele nasceu já eu dava explicações/aulas de borla porque as pessoas as não podiam pagar.
Como eramos ditos pobres creio que tínhamos uma incapacidade inata para a aprendizagem (citando o articulista)...
Tenho andado a ler os seus escritos e confesso que estou indignado. O rapaz é duma incompetência assustadora.
Acha-se muito importante mas só escreve disparates.
Sou professor e não aceito críticas vindo de parasitas.
José Luz (docente)