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quinta-feira, 26 de junho de 2014

ENCERRAMENTO DE ESCOLAS. Um processo, claro, planeado, consensual, racional, etc.

"Autarcas desconhecem futuro dos jardins-de-infância acoplados às escolas que vão encerrar"

Mais um exemplo da forma clara, objectiva, planeada, dialogada, consensual, racional, etc. como está a decorrer a processo, necessário diga-se, de redefinição da rede escolar.
Ao que parece, as autarquias não têm informação sobre o futuro dos Jardins de Infância que funcionam nos espaços das escolas do 1º ciclo que vão ser encerradas. O MEC diz que o processo está em estudo e os pais não sabem com que podem contar.
Estamos a falar de crianças até aos seis anos cuja “deslocalização” levanta problemas de natureza diferente face aos alunos do 1º ciclo que também não é isenta de riscos e desvantagens.
As questões logísticas das deslocações, as questões de proximidade familiar são variáveis a considerar.
Um dos vários factores contributivos para a baixa da natalidade, sabe-se, é a acessibilidade, proximidade e custos envolvidos, a serviços para a infância. Portugal é um dos países europeus em que as famílias mais sentem dificuldades nesta matéria.
O encerramento dos Jardins de Infância, a par das escolas do 1º ciclo, não é seguramente, em muitas situações, uma política amigável da qualidade da educação, das crianças, das famílias e do desenvolvimento das comunidades.

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