O Ministro Nuno Crato anunciou em conferência de imprensa um processo de vinculação extraordinária, não quantificado, dirigido aos professores "descartáveis".
Não consegui acompanhar de forma clara a intervenção do Ministro mas ouvi referências a estabilidade e necessidades do sistema educativo.
Já ontem, a propósito do recuo do MEC face à retirada das bolsas de mérito aos alunos dos cursos profissionais e CEFs bem como o não apoio às visitas de estudo de alunos carenciados, afirmei que rever uma decisão errada é uma prova de ccompetência e inteligência.
No entanto, também disse que talvez fosse boa ideia pensar e estudar antes de decidir de forma cega e administrativa.
No que respeita aos professores contratados, a decisão que o MEC agora vem anunciar não é, evidentemente, alheia à decisão da Comissão Europeia que deu um parazo para que o Governo português revisse a situação de milhares destes professores pois fere normas legais. O não cumprimento desta decisão, implicaria afirmou a Comisssão, o envio da situação para o Tribunal Europeu. Também não é alheia à posição tomada pelo Provedor de Justiça condenando o MEC.
Por outro lado, cai por terra o argumento, falso e manhoso, assente em contas habilidosas sustentando dos professores a mais faceàs necessidades do sistema que o MEC papagueou durante todo o tempo.
Mais uma vez, o MEC anda às arrecuas, mas mostra a deriva e manha política de quem lidera.
Ainda assim, vamos aguardar informação mais sólida sobre a decisão agora anunciada.
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