Uma agenda naturalmente marcada pela partida, como dizia Camões, de um daqueles "que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando", Nelson Mandela, relega para segundo plano algumas outras referências merecedoras de atenção.
É o caso do trabalho do Público sobre os bastidores do negócio de privatização dos CTT, o alienar de uma empresa lucrativa que, certamente, será um bom negócio para os "investidores" mas que, provavelmente, trará uma menor qualidade e proximidade dos serviços prestados durante séculos.
Estes negócios sempre me recordam uma afirmação muito
interessante de Nuno Brederode dos Santos numa crónica antiga no
Expresso, “Os Negócios Estrangeiros em Portugal raramente são bons negócios
mas, quando o são, então são, de facto, estrangeiros”.
Será destino?
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