Segundo dados da OCDE, embora a idade legal da reforma em Portugal esteja
nos 65 anos (em 2014 passará para os 66), a idade média efectiva da cessação da vida activa está nos 67,4
anos sendo, aliás, o país da UE em que os trabalhadores mais prolongam a vida
activa. Por géneros, os homens mantêm-se a trabalhar até aos 68.4 anos e as
mulheres até aos 66.4.
O período durante o qual os portugueses trabalham para além da idade legal da reforma é, como
se vê, bem superior ao necessário para assegurar o factor de sustentabilidade
que actualmente está calculado em seis meses.
No que respeita a
rendimentos das pensões, em Portugal as pensões pagas estavam 26% abaixo do
valor médio da zona euro, mesmo antes das imposições de cortes da Troika que
nos governa, os dados são calculados em paridade do poder de compra e relativos
ao final de 2008.
Estes dados mostram como é mal contada a história sobre a reforma, a idade da reforma, o tempo de trabalho dos portugueses, a sustentabilidade do sistema ou ainda o "riquismo" dos pensionistas portugueses e a necessidade do seu empobrecimento.
Estes dados mostram como é mal contada a história sobre a reforma, a idade da reforma, o tempo de trabalho dos portugueses, a sustentabilidade do sistema ou ainda o "riquismo" dos pensionistas portugueses e a necessidade do seu empobrecimento.
O grande capital e os mercados financeiros portugueses também têm direito a terem o seu PREC, de sentido contrário ao original. OU NÃO?!
ResponderEliminarVIVA!