Na linha de alguns textinhos que por aqui passam, retorno hoje a expressões que utilizamos com frequência no nosso quotidiano. Em minha opinião uma das expressões mas elucidativas da “alma portuguesa” é “tem que ser”, mas o “tem que ser” da resignação, não o “tem que ser” igual ao “quero que seja”. Quem nos ouvir e entenda vai ficar convencido de que estamos vivos e nos movemos porque, isso mesmo, tem que ser.
Se repararem, muitos de nós conseguimos responder com um “tem que ser” até a propósito de tarefas de que, em princípio, gostamos, “Vais almoçar? Tem que ser”. No entanto, na maior parte das vezes o tem que ser acompanha a referência a algo que faz parte da vida da maioria de nós, trabalhar ou estudar, ”Vais para a escola? Tem que ser”, “Vou para o trabalho, tem que ser”.
Somos, com é sabido, um dos países mais consumidores de medicamentos e com um nível elevado de auto-medicação. Esta tendência, será, por ventura, resultante de uma espécie de hipocondria colectiva. Provavelmente, por estas razões, o “tem que ser”, para os mais chegados às questões da saúde, é substituído pela variante “que remédio” sempre na versão resignação. Viver porque “tem de ser”, viver porque “que remédio”, é demasiado curto para se viver bem.
Bom fim de semana.
Tem que ser.
Se repararem, muitos de nós conseguimos responder com um “tem que ser” até a propósito de tarefas de que, em princípio, gostamos, “Vais almoçar? Tem que ser”. No entanto, na maior parte das vezes o tem que ser acompanha a referência a algo que faz parte da vida da maioria de nós, trabalhar ou estudar, ”Vais para a escola? Tem que ser”, “Vou para o trabalho, tem que ser”.
Somos, com é sabido, um dos países mais consumidores de medicamentos e com um nível elevado de auto-medicação. Esta tendência, será, por ventura, resultante de uma espécie de hipocondria colectiva. Provavelmente, por estas razões, o “tem que ser”, para os mais chegados às questões da saúde, é substituído pela variante “que remédio” sempre na versão resignação. Viver porque “tem de ser”, viver porque “que remédio”, é demasiado curto para se viver bem.
Bom fim de semana.
Tem que ser.
Embora pareça, este comentário não é em contra ciclo da mensagem original.
ResponderEliminarMeus senhores e minhas senhoras que eventualmente venham a ler este comentário:
Esta crise tem autores e responsáveis, pessoas que pelos seus actos e omissões nos trouxeram até este ponto. Não precisamos de os identificar porque sabemos perfeitamente a sua identidade. Estou a referir-me aos responsáveis Nacionais.
Temos que os obrigar a sentar em tribunal para responderem pelos seus CRIMES CONTRA A HUMANIDADE. É a forma mais eficáz de nos vermos livres de QUASE todos os políticos que nos governaram desde 25/04/1974.
Agora digo eu... TEM QUE SER!!! TEM QUE SER!!! TEM QUE SER!!!
VIVA!
E o Zé Morgado já ouviu, com certeza, a expressão completa que sintetiza a resignação:
ResponderEliminar"O que tem que ser tem muita força!"
Seja para o que for, o que tem que ser tem muita força para justificar o que tem que se fazer, o que não tem que se fazer, mas faz-se por comodismo ou por inércia, o que se faz por gosto ou vontade própria e até o que se adia!
Entretanto, quando as coisas correm mal, os "hipocondríacos" lá vêm dizer que "o que não tem remédio, remediado está!". :-)