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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

POUPANÇAS

 
Segundo o INE e considerando dados do segundo trimestre do ano, a taxa de poupança das famílias continua a crescer. Num período de cinco anos, desde 2007, o último ano AC, Antes da Crise, duplicou o volume de poupanças tendo atingido a taxa mais alta desde 1993.
Provavelmente, como efeito das dificuldades e receios que a crise nos trouxe foi-se instalando alguma contenção face a uma onda de consumismo excessivo em que tudo é breve e descartável mas importa ter para se ser, já que se "não tens, não és".
Apesar do eventual impacto que as poupanças possam nos consumos das famílias implicando menores investimentos com repercussões no relançamento da economia, parece-me um caminho positivo esta maior cautela na estão dos orçamentos familiares. Nas famílias em que tal ainda é possível, evidentemente.

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