AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

domingo, 27 de outubro de 2013

NÃO VÁS AO MAR

Tal como os incêndios, este ano com efeitos particularmente devastadores em termos de vidas perdidas, também a actividade dos pescadores envolve tragédias com uma regularidade excessiva. Nos últimos dias, voltou  acontecer enlutando a martirizada gente de Caxinas.
A sucessão de episódios com esta gravidade que ceifa vidas deveria merecer uma atenção muito séria, como, aliás a questão dos incêndios e das condições de actividade dos bombeiros.
Não conheço este universo mas parece-me muito importante que se pudesse de forma séria tentar perceber a razão de tantos acidentes graves com os pescadores. De uma forma geral, merecem uns directos nos jornais televisivos, repetições exaustivas e, por vezes, despudoradas, da dor familiar e rapidamente passam ao esquecimento até ao próximo acontecimento.
Tratar-se-á de negligência, de falta de condições de segurança das embarcações ou dos portos como neste último caso da Figueira da Foz se fala, insuficiência dos dispositivos de auxílio, de negligência dos próprios pescadores face aos precedimentos e equipamentos de segurança ou de tudo isto e de mais alguma coisa que nos possa escapar?
Oiço falar dos equipamentos de segurança, ou da falta deles e da exigência dos pescadores de apoios para a sua aquisição, das tremendas dificuldades das famílias que levam ao risco em nome da sobrevivência.
Acredito que a situação possa ser complexa mas creio que seria importante procurar esclarecer e, se possível, evitar novos episódios trágicos.

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