"O Provedor de Justiça escreveu à presidente da
Assembleia da República a denunciar a falta de colaboração do Ministério das
Finanças em relação a queixas de contribuintes", na imprensa.
Apesar das insistências, o Provedor de Justiça constata, “com pesar, que as situações se
arrastam, arrastando com elas contribuintes, cidadãos e pequenas empresas”.
Como é sabido, a Provedoria de Justiça é mais uma força de
bloqueio que tem complicado a vida ao Governo. Assim sendo, compreende-se muito
bem a falta de "colaboração" do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
ou do Ministro das Finanças. Seria uma espécie de exercício de masoquismo
colaborar com quem não é "amigo".
Acontece ainda que, como é amplamente reconhecido, o nosso
sistema fiscal está perto da perfeição, é justo, é eficaz, está bem organizado
e é transparente. Assim sendo, também não se entendem as reclamações de
contribuintes ou empresas que serão certamente casos de cidadãos que procuram
fugir às obrigações da cidadania da forma que esta gente a entende, ou seja, pagar,
pagar, pagar muito, pagar a horas e, sobretudo, não protestar nunca.
Ultimamente têm-se multiplicado as intervenções
de responsáveis políticos, incluindo o Primeiro-ministro questionando a
contestação e o desacordo, dimensões próprias a essa coisa que só a atrapalha,
a democracia. Lembram-se do geniozinho que substituiu o “Dr.” Miguel Relvas no
Governo, Poiares Maduro, entender que “um dos grandes problemas em Portugal é
que tudo é contestado”.
Volto a reafirmar o que disse há dias. Têm muita
razão os nossos Queridos Líderes em não ligar a contestações ou reclamações.
Estão as pessoas do Governo, as que obviamente
sabem o que é importante para o país, a cumprir o patriótico dever de reformar
o Estado, despedir pessoas, levar o país à recessão, as pessoas à pobreza e as
empresas à falência e esta gente só atrapalha, reclama por tudo e por nada,
quer discutir, negociar e até fazem greves quando é preciso é trabalhar, já
vamos nas 40h mas é preciso mais. Mas discutir o quê? Negociar o quê?
As pessoas comuns sabem alguma coisa de economia,
de finanças, de reformas de estados?
Claro que não, é só para atrapalhar, arranjar
confusão e fazer perder tempo. E, como sabem, tempo é dinheiro.
Que não hesitem, pois, Queridos Líderes, cumpram
o dever patriótico de reformar o país e ponham a mexer, em mobilidade, perdão
em requalificação, perdão no desemprego, quem tiver que ser e não têm que
justificar coisa alguma. O país não pode estar preso por irrelevâncias como as
que as pessoas estão sempre a reclamar e a levantar, em vez de estarem
sossegadas em casa ou a trabalhar, os que ainda o podem fazer.
Há que mudar a Constituição e acabar com estas
forças de bloqueio como sindicatos, o Tribunal Constitucional, Provedor de
Justiça, Tribunal de Contas, imprensa pouco amiga, etc.
Que chatice!
Deixem trabalhar os Queridos Líderes.
Continua com sua campanha de cínismo e ironia. Fica bem , é eficaz e amansa o espírito de revolta que cada um carregador desde que tenha olhos,ouvidos, neurónios e alguma sensibilidade social.
ResponderEliminarNão desesperem os descrentes na mudança da constituição porque, devagar, devagarinho, soft de mansinho isso vai acontecendo.
Não acredito nas leis sociais instituídas.Os títeres do poder dos mercados, que é global, descobrirão sempre forma de as tornear e apertar o garrote ao povo que os sustenta. Acredito sim em leis sociais intrínsecas, mas para essas não temos cultura social. Ninguém educa as gerações para servir a comunidade mas sim para enriquecerem o mais rapidamente possível.A bruta casa com piscina, o carro topo de gama é filosofia de vida.
Concordo consigo: DEIXEM TRABALHAR OS QUERIDOS TÍTERES.
VIVA!