AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O TEMPO DOS DIKTATS

Hoje discutia-se no contexto do funcionamento profissional as regras e critérios impostos, exteriores à instituição, para nos organizarmos e funcionarmos em matéria de investigação. Sem a obediência a este diktat dificilmente sobrevivemos no universo em que nos movemos.
Na verdade, toda a nossa vida parece depender dos diktats que nos impõem. É inquietante.
A nossa vida económica e a soberania estão hipotecadas ao diktat de austeridade estabelecido pela Troika que nos administra e que age, por sua vez, mediante o diktat estabelecido pelos deuses mercados, essa indefinida entidade que não pode ficar nervosa e importa acalmar. Os resultados são desastrosos para as pessoas.
A nossa vida cívica foi capturada e obedece ao diktat imposto pela partidocracia inibindo a participação dos cidadãos fora das lógicas dos aparelhos partidários.
A privacidade e os direitos individuais são ameaçados por um diktat estebelecido em nome da segurança.
Os consumos e os estilos de vida são determinados até ao limite pelos diktats da publicidade e da manipulação que, para não variar, emergem dos diktats dos mercados, sempre os mercados.
Um dia as pessoas terão mesmo de impor um diktat das pessoas, em nome das pessoas, sob pena de deixarem de o ser, pessoas.

2 comentários:

  1. não sei quem sou...25 de julho de 2013 às 12:17

    Os políticos portugueses, vassalos eunucos dos vários poderes nacionais e internacionais, têm que ser bons alunos e fazer os ditados recalcados sem erros ortográficos. O sofrimento do povo é transformado em números de estatística.

    E o mais grave é que não há vestígios de resipiscência.

    Por isso além de serem vassalos e eunucos são também socialmente impiedosos.
    Que tristeza eu tenho por não haver tribunal que julgue esta gentalha!...Incuindo o vizinho da Casa dos Pasteis de Belém que é o pioneiro desta desgraça.chiep


    VIVA!

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