Um estudo da Entidade Reguladora
da Saúde mostra como de facto o caminho escolhido, imposto, pela Troika e pelos
feitores locais, o empobrecimento, está a resultar.
Existiam em 2012 cerca três milhões
de portugueses em situação de "isento" das taxas moderadoras nos
serviços de saúde por razões de "insuficiência económica". Este número é "apenas" o dobro do
que se verificava em 2011.
O estudo mostra ainda que, apesar
de se verificar maior contenção no recurso aos serviços de saúde, quer das
pessoas com a condição de isento que das pessoas que pagam taxas moderadoras, a
variação não é significativa.
É de registar que o peso das
taxas moderadoras no financiamento do SNS se mantém relativamente baixo, 1.17%
em 2012, embora tenha aumentado relativamente a 2011.
Na verdade, a moderação no acesso
aos serviços de saúde não parece advir significativamente da existência das
taxas moderadoras. A moderação decorre das dificuldades e carências enormes que
milhões de portugueses atravessam, designadamente, os pensionistas e reformados
que inibem, como tem sido noticiado, a aquisição dos fármacos de que necessitam
ou dos desempregados que não têm sequer subsídio de desemprego, mais de metade.
Estamos no bom caminho, até à
solução final.
O Senhor Professor utiliza com alguma frequência o termo "ATÉ Á SOLUÇÃO FINAL" quando se refere á intervenção da troika em Portugal e consequente pressão do DEUS MERCADO.
ResponderEliminarDurante a 2ª guerra mundial houve um oficial alemão de seu nome EICHMANN que utilizava o mesmo termo quando se referia ao plano nazista do genicídio da população Judaica do qual era responsável. Estou incondicionalmente de acordo consigo na utilização do termo quando aplicado ás medidas de austeridade aplicadas ao povo Português e se o espírito for o mesmo do carniceiro EICHMANN.
Em pleno século XXI não faz sentido um genocídio físico, mas...
Um homem só é vivo se tiver a coluna na vertical e a dignidade intacta.
E é curioso como os ventos também desta vez sopram do Norte deste velho Continente.
VIVA!