AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quarta-feira, 26 de junho de 2013

E QUE TAL COLOCAR A DEMOCRACIA EM MOBILIDADE ESPECIAL, PERDÃO, EM REQUALIFICAÇÃO?

Passos Coelho afirmou hoje que apesar do Governo respeitar, obrigado senhor, o “direito inalienável à greve”, mas acentuou que o país precisa menos de greves e mais de trabalho. Está certo, quando era miúdo também ouvia alguma gente dizer "a minha política é o trabalho" quando ventos adversos desaconselhavam o desacordo com o regime.
Na verdade, as lideranças políticas, todas elas, convivem mal com a contestação quando estão no poder e "compreendem-na" quando estão na oposição, é uma questão de oportunismo, perdão de oportunidade.
Mas vamos registando.
Há já algum tempo Manuela Ferreira Leite achava que se deveria "suspender" a democracia para se poder realizar mudanças com tranquilidade. No recente processo de greve dos professores e perante a decisão do decisão do Colégio Arbitral de não definir serviços mínimos, como era expectativa e desejo do Governo, o Primeiro-ministro anunciou a intenção de mudar a lei para que tal não voltasse a acontecer. Está certo, não gostamos das regras do jogo, mudam-se. Mais nada.
O Dr. Alberto João, outro rapaz que não lida bem com quem discorda de si, defendia há dias a proibição do direito à greve em alguns sectores, coisa que considerava "insustentável". É assim mesmo, essas coisas de comunistas só atrapalham.
Também, o geniozinho que substituiu o “Dr.” Miguel Relvas no Governo, Poiares Maduro, entende que “um dos grandes problemas em Portugal é que tudo é contestado”.
Volto a reafirmar o que disse há dias. Têm muita razão os nossos Queridos Líderes.
Estão as pessoas do Governo, as que obviamente sabem o que é importante para o país, a cumprir o patriótico dever de reformar o Estado, despedir pessoas, levar o país à recessão, as pessoas à pobreza e as empresas à falência e esta gente só atrapalha, quer discutir, negociar e até fazem greves quando é preciso é trabalhar, já vamos nas 40h mas é preciso mais. Mas discutir o quê? Negociar o quê?
As pessoas comuns sabem alguma coisa de economia, de finanças, de reformas de estados?
Claro que não, é só para atrapalhar, arrnajr confusão e fazer perder tempo. E, como sabem, tempo é dinheiro.
Que não hesitem, pois, Queridos Líderes, cumpram o dever patriótico de reformar o país e ponham a mexer, em mobilidade, perdão em requalificação, perdão no desemprego, quem tiver que ser. O país não pode estar preso por irrelevâncias como as que as pessoas estão sempre a levantar, em vez de estarem sossegadas em casa ou a trabalhar, os que ainda o podem fazer.
Há que mudar a Constituição e acabar com estas forças de bloqueio como sindicatos, o Tribunal Constitucional, Provedor de Justiça, Tribunal de Contas, imprensa pouco amiga, etc.
Que chatice!
Deixem trabalhar os Queridos Líderes.

1 comentário:

  1. não sei quem sou...27 de junho de 2013 às 10:25

    Tal como , 1933 um projecto de Constituição concebido, elaborado e aprovado pelo Presidente do Conselho de Ministros, António Oliveira Salazar, também o PRIMEIRO MINISTRO Pedro Passos Coelho e COMPANHIA, têm o direito de fazer uma Constituição á medida dos seus ideais e doutrinas políticas.

    Pode não ser de supetão, mas vai ser de mansinho, de forma pouco perceptível, indolor...uma coisinha aqui... outra acolá... Creio até que o sonho de qualquer lider político, seja de que banda for é ter uma Constituição pessoal para governar quando fosse caso disso.


    VIVA!


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