O Dr. Alberto João Jardim apresenta
hoje umas ideias a incluir numa desejada revisão constitucional. Este modelo de gestor e
político defende a proibição da realização de greves nos sectores das forças
armadas, forças de segurança, saúde, justiça e transportes, afirmando ser "insustentável
o direito à greve nestes sectores".
A insustentável visão do Dr.
Jardim que comete ou dá cobertura a ilegalidades sem fim, que comete atropelos
aos mais elementares princípios de democracia e de ética, vem também, é apenas
mais uma, diabolizar os direitos constitucionais. Aliás e nesta matéria, o
direito à greve, também já Passos Coelho anunciou a intenção de mudar a lei de
modo a que a questão da definição dos serviços mínimos não possa surpreendê-lo de novo
como aconteceu na greve dos professores no dia 17.
Esta gente, na verdade aparenta
ter uma dificuldade estrutural em conviver com os custos da democracia, e, por
isso, se lhe fosse permitido moldaria a realidade até que ela se tornasse tal e
qual os seus desejos.
Quem resistisse iria sendo
atropelado até que se instalasse a sociedade perfeita. Também há quem lhe chame
ditadura.
Há duas formas de instalar uma ditadura: de mansinho ou supetão.
ResponderEliminarO supetão além de estar fora de moda por estas paragens Europeias, a Comunidade Globalizada não o permitiria. O mansinho é na realidade o mais viável. Vai-se modificando umas coisinhas aqui, outras acolá,na Constituição como é óbvio... A sociedade capitalista até aplaudia, privadamente é claro.
E quando menos esperassemos estavamos com a CANGA DO SILÊNCIO em cima do lombo. Já não falta tudo...Lembram-se da visita do ACS a Elvas ?
VIVA!