O Dr. Luís Montenegro, líder do Grupo Parlamentar do PSD, ou seja, a pessoa que neste partido pastoreia a consciência dos seus deputados, afirmou a importância da missão de preparar o país para não perder a soberania, afirmação que no contexto actual é, no mínimo, curiosa.
Depois da intervenção da Troika de que todos os que governaram o país nas últimas décadas são co-responsáveis, o que mais temos assistido é a um diktat imposto pelos credores da "ajuda", que o Governo diligentemente cumpre, os bons alunos são assim, empenhados e acríticos, e que, evidentemente, hipotecou a soberania. Lembro-me de há já uns meses Miguel Beleza ter afimado, "a soberania é uma treta", referindo-se às determinações da política financeira e económica decidida em Bruxelas e Berlim e de que agora, de forma bizarra e despudorada, todos negam a responsabilidade.
Aliás, as mais recentes discussões em torno da chamada TSU sobre os pensionistas relevam das imposições dos burocratas ignorantes da vida e das pessoas que têm vindo a decidir sobre o nosso país e a nossa vida, muito bem companhados e assessorados por Passos Coelho, o génio Vítor Gaspar, o mais discreto geniozinho Carlos Moedas, entre outros feitores.
Na verdade, o Governo, feitor sem mandato desta feitoria em que nos transformaram e nos transformámos, tem-se esforçado denodadamente para mostrar que os desejos dos administradores estrangeiros são ordens e o resultado é o que bem sabemos, sentimos.
Depois da intervenção da Troika de que todos os que governaram o país nas últimas décadas são co-responsáveis, o que mais temos assistido é a um diktat imposto pelos credores da "ajuda", que o Governo diligentemente cumpre, os bons alunos são assim, empenhados e acríticos, e que, evidentemente, hipotecou a soberania. Lembro-me de há já uns meses Miguel Beleza ter afimado, "a soberania é uma treta", referindo-se às determinações da política financeira e económica decidida em Bruxelas e Berlim e de que agora, de forma bizarra e despudorada, todos negam a responsabilidade.
Aliás, as mais recentes discussões em torno da chamada TSU sobre os pensionistas relevam das imposições dos burocratas ignorantes da vida e das pessoas que têm vindo a decidir sobre o nosso país e a nossa vida, muito bem companhados e assessorados por Passos Coelho, o génio Vítor Gaspar, o mais discreto geniozinho Carlos Moedas, entre outros feitores.
Na verdade, o Governo, feitor sem mandato desta feitoria em que nos transformaram e nos transformámos, tem-se esforçado denodadamente para mostrar que os desejos dos administradores estrangeiros são ordens e o resultado é o que bem sabemos, sentimos.
Miguel Beleza tem razão quando afirmou que a soberania é uma treta. No entanto, a feitoria é uma tragédia.
E a gente aguenta?
Fernando Ulrich deve continuar a entender que sim.
E nós?
Até quando?
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