Toda a retórica política sobre a crise assenta em dois eixos centrais, a austeridade e o relançamento da economia.
Da austeridade temos notícias regulares. Da economia é interessante o dado hoje revelado pelo I, com chamada a primeira página, de que em Janeiro de 2013, Portugal, Grécia, Chipre e Eslovénia são os países em que as taxas de juro do crédito às empresas são mais altos. A seguir a este grupo temos Malta, Itália e Espanha. Curiosamente estes indicadores foram divulgados pela Comissão Europeia e pelo Banco de Investimento Goldman Sachs, justamente duas das entidades com responsabilidades sérias neste universo.
Mesmo para um "estúpido" ignorante das ciências da economia parece claro que esta situação estabelece um cenário no mínimo estranho. Nas economias em que mais se precisaria que as pequenas e médias empresas, as que mais emprego criam, fossem apoiadas e tivessem acesso a crédito que lhes possibilitasse investimento e desenvolvimento, são as que mais caro pagam esse acesso, criando, assim, um ciclo do qual não se vislumbra a saída.
Acresce ainda que sendo este dado divulgado pela Comissão Europeia dever-se-ia esperar uma acção que potenciasse a alteração. O problema é que isto certamente não serve os interesses de quem mais ordena, as economias do norte da Europa, que sendo fortes e ditando as leis, assim, vão continuando, asfixiando os pobres do sul.
É certo que entretanto vão oferecendo a sua generosa ajuda para nos mantermos pobres e dependentes. Tudo isto acontece sem um sobressalto dos feitores que nos administram.
Caro Professor,
ResponderEliminaracho que nesta época 2012/13 só descem duas equipas. Depois haverá uma liguilha entre o 13º e o 14º da 1º liga e o 3º e 4º da liga de Honra. Não contando, obviamente, com as equipas B.
Parece-me um dado mais adquirido que o Boavista vai jogar entre os grandes.
Para o ano vamos ter 18 equipas.
Acho que vamos jogar para não descer. Não creio que com estes jogadores tenhamos equipa para jogar as competições europeias.
Abraço
António Caroço