Podemos ficar descansados, os nossos parceiros e amigos europeus que desinteressadamente estabeleceram connosco um programa de ajuda, aceitaram prolongar por sete anos o prazo de reembolso dos empréstimos que por suprema gentileza nos concederam. Muito obrigado.
Creio que só por esquecimento não decidiram ser ainda mais amigos dos seus amigos e fazer uma pequena atenção no que diz respeito aos juros. Como se sabe, as economias fortes do norte da Europa financiam-se a taxa zero ou mesmo, estranhamente a taxas negativas, enquanto nós, as economias do sul e a Irlanda pagamos juros altos cujo montante seria um excelente contributo para a redução ds nossos problemas de equilíbrio. Está certo, somos pobres, temos o dinheiro mais caro, os mais ricos têm o dinheiro mais barato. Deve ser isto a que chamam os mercados a funcionar.
Eu sei que sou estúpido, a economia e finanças constituem uma matéria inacessível ao cidadão comum, mas parece-me, certamente de forma errada, que assim se torna mais difícil que os países em dificuldades deixem de ser pobres e que haja maior equidade e coesão económica e política na União Europeia.
Não me levem a mal, mas às vezes até penso que isso é justamente o que os nossos generosos amigos pretendem com a ajuda desinteressada que nos dão, que, naturamente, temos de pagar mas que nos vai deixando pobres.
Tenho medo de estar a ser injusto para com os nossos generosos amigos e para com os feitores que em seu nome nos administram.
Vou ser breve...
ResponderEliminarSubscrevo na íntegra tudo o que o Professor José Morgado escreveu em relação aos mercados financeiros e falsos amigos Europeus.
Penso que a intenção dos mercados e dos Países ricos da U E resume-se a implementar no seu seio zonas de empobrecimento que lhes permita explorar mão de obra barata com aromas de escravidão para assim fazerem frente ao domínio Asiático nessa matéria. Ganhavam em duas frentes: no controlo da produção e na independência em relação aos mesmos.
Os mais pobres serão esmagados!
É essa a filosofia!
Penso eu...mas...não sei quem sou.
VIVA!