“FMI quer medidas alternativas rápidas se houver
chumbo constitucional” lê-se no Público. Abebe Selassie o chefe dos burocratas do
FMI que nos governam afirmou que “o que interessa é o cumprimento dos
objectivos orçamentais do programa” e que “quem nos irá apresentar as soluções
será o Governo, caso seja necessário”. E mais nada.
Não é possível assistir a este tipo de discursos
sem um sobressalto de indignação.
Cá estão de novo os burocratas ignorantes da vida
e das pessoas a decidir sobre o nosso país e a nossa vida.
O Governo, feitor sem mandato desta feitoria em
que nos transformaram e nos transformámos, tem-se esforçado denodadamente para
mostrar que os desejos dos feitores são ordens e o resultado é o que bem
sabemos, sentimos.
O Governo já terá um plano alternativo ao
eventual chumbo do Tribunal Constitucional, mas não é o chamado Plano B, é um
Plano C, Cortes e mais Cortes.
Miguel Beleza tem razão quando afirmou que a
soberania é uma treta. No entanto, a feitoria é uma tragédia.
E a gente aguenta?
Quisemos (tivemos de!) ser resgatados; agora temos o reverso da medalha. Sim, é importante pensar o pós-troika!!!
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