Há uma linha que separa sacrifícios de contenção
de despesas, da transformação da vida de muita gente numa luta pela
sobrevivência.
Há uma linha que separa princípios éticos e
transparência política, do despudor e arrogância.
Há uma linha que separa a persistência e a necessária
definição de um rumo, da insensata teimosia num caminho de empobrecimento.
Há uma linha que separa a independência e soberania,
da subserviência bacoca dos acríticos que abanam a cabeça à voz de quem
consideram o dono.
Há uma linha que separa uma justiça para todos,
de uma justiça para alguns.
Há uma linha que separa a educação como direito,
da educação como privilégio.
Há uma linha que separa coesão social e
solidariedade, da manutenção de mordomias e desigualdades sociais.
Há uma linha que separa uma política para as pessoas,
de uma política para os mercados.
Há uma linha que separa a aceitação e entendimento
de dificuldades, da indignação revoltante.
Há uma linha que separa …
Dois amigos que não se viam há muito tempo encontram-se.
ResponderEliminarDiálogo:
-Então pá, como vai tua vida ?
-Tenho um problema grave Artur.
-Queres dizer qual ?
-Sou incontinente
-Pode ser origem nervosa, toma VALIUM
que talvez desapareça.
-
Passado algum tempo encontram-se de novo.
Então, tomaste o VALIUM ?
-Sim.
-E como está teu problema ?
-Continuo cada vez mais incontinente, só que agora ESTOU-ME BORRIFANDO!...
HÁ UMA LINHA QUE SEPARA A DOENÇA DA CURA.
O povo tem que a ultrapassar!!!
saudações
-Então, tomaste o VALIUM ?
-Sim.
E como está o teu problema ?
-Continuo cada vez mais incontinente,
Penso que estamos perto de ultrapassar a linha da razoabilidade, mas acredito que a mesma não seja ultrapassada.
ResponderEliminarMas, convém alertar para o facto dos cortes não estarem, felizmente, a ser iguais para todos. A lógica da progressividade dos sacrifícios está a ser respeitada: as classes mais desprotegidas estão a ser poupadas aos maiores sacrifícios...
Caro anónimo paz, agradecia que guardasse as anedotas para um outro espaço.
ResponderEliminarCaro Pedro, talvez uma volta pelos centros de emprego ou umas visitas às instituições de solidariedade social ajudassem a perceber como tudo ainda está dentro da "razoabilidade"
ResponderEliminarPeço imensa desculpa, mas entendi que este diálogo estava de alguma forma em sintonia com o espírito do POST e quiçá com o padecer do povo e com o modo de governação em Portugal que não curando a doença vai no entanto receitando Benzodiazepinas para modificar a percepção da dor (o doente sente a dor mas já não o incomodam).
ResponderEliminarMais uma vez peço que me perdoe por utilizar o seu ciberespaço com texto do seu desagrado. GARANTO-LHE QUE NÃO VOLTARÁ A ACONTECER!
saudações
Caro anónimo paz,
ResponderEliminarO sofrimento que a doença mental provoca nos próprios e nos familares não autoriza humor sobre esta questão, sobretudo num espaço aberto e, portanto, de acesso alargado
Caro anónimo paz,
ResponderEliminarO sofrimento que a doença mental provoca nos próprios e nos familares não autoriza humor sobre esta questão, sobretudo num espaço aberto e, portanto, de acesso alargado
Longe da minha ideia brincar com qualquer género de doença mental.
ResponderEliminarApenas falei em fármacos, seus princípios activos e objectivos dos mesmos.
Realmente só um espírito arguto entenderia a mensagem.
saudações
adeus