As águas paradas de Agosto têm-se sido pouco animadas. É
certo que tivemos o caso da espionagem do ar condicionado, uma história
estimulante, desencadeada pela D. Zita Seabra que ressuscitando o tempo da
ameaça comunista e do tempo da guerra fria, certamente inspirada no calor do
Verão.
Parece também que algum pessoal lá para as bandas do Algarve
tem procurado incomodar o descanso do Primeiro-ministro e do Presidente da
República por causa das portagens da A22, pois estão condenados à famosa N 125 para fugir ao pagamento.
Coisa que não deve ser alterada pois há que facturar, com filas, sem filas, com
acidentes, sem acidentes, enfim, pormenores.
Aconteceu ainda mais um episódio da conhecida narrativa “O
negócio dos submarinos”. Ao que parece, a papelada relativa à compra
desapareceu pelo que as investigações podem estar comprometidas. Nada de
extraordinário, do meu ponto de vista, as investigações estavam comprometidas à
partida, estamos em Portugal. Relembro que na Alemanha, o pessoal envolvido
neste esquema já foi julgado e condenado enquanto por cá andamos aos papéis e
eles desaparecidos.
A questão preocupante é que este tipo de episódios abre mais
um rombo no casco do porta-aviões da confianças na justiça e em boa parte da
classe política mas não passará, muito provavelmente, de mais uma notícia de Verão,
leve e rápida a esfumar-se.
O ex-administrador e ex-procurador da Ferrostaal., srs. Haun e Muehlenbeck respectivamente, admitiram em julgamento (onde foram condenados) que
ResponderEliminarpagaram subornos na Grécia e em Portugal para que a venda dos submarinos se efectiva-se.
Foram pagos 62 milhões de euros em Luvas.
Em Portugal os documentos desapareceram ?!
No Ministério da Defesa?!
Tanto melhor...Poupa-se uma avioneta.
saudaçõs