É certo que já andava desconfiado. O extraordinário
currículo e desempenho do Ministro Miguel Relvas faziam adivinhar que estamos
em presença de um homem com capacidades e competências francamente acima da média.
Temos tido provas desse nível a que poucos, muito poucos,
podem ascender.
Surge agora, com estrondo a prova final da genialidade do
Dr. Relvas. Entrou para a Universidade Lusófona em 2006 e acabou a sua licenciatura,
envolvendo 36 cadeiras, em 2007.
Confesso que há muitos anos ligado ao ensino superior nunca
conheci um caso de tal aceleramento mental.
Ao que parece, o Dr. Relvas já tinha realizado uma cadeira
em estadias universitárias anteriores e chegou à Universidade Lusófona com um
currículo profissional extensíssimo e notável, construído na juventude
partidária e que, aliás, lhe permitiu, é sempre um prémio, chegar a deputado e
construir uma sólida carreira na área da gestão e de cujos relacionamentos
temos notícia.
Por mais "elástica" que que seja a lei, transformar uma cadeira de 1º ano com anos de realização e um currículo de política partidária em 180 créditos, correspondentes a uma licenciatura, é obra, obra da manha e do despudor desta gente.
Por mais "elástica" que que seja a lei, transformar uma cadeira de 1º ano com anos de realização e um currículo de política partidária em 180 créditos, correspondentes a uma licenciatura, é obra, obra da manha e do despudor desta gente.
Este currículo e, naturalmente, as suas geniais qualidades,
terão permitido esta incrível façanha, completar 35 cadeiras, partindo do
pressuposto que teve a equivalência na única que já tinha realizado nas suas
visitas anteriores ao ensino superior, em apenas um ano.
Espero com alguma curiosidade os próximos desenvolvimentos
deste episódio que, certamente, fará concorrência a outros casos já conhecidos
mas em que os envolvidos, certamente por falta das capacidades e sobredotação
do Dr. Relvas, não conseguiram este brilhantismo.
O que me incomoda mais neste tipo de situações, é o despudor
e a arrogância com que estas coisas acontecem, com os intervenientes a lidarem
com isto como se fosse algo da mais absoluta normalidade, é a impunidade sempre
branqueadora e, finalmente, a tolerância para com práticas que descredibilizam
o ensino superior privado e que se diluem numa nebulosa e promíscua impunidade
e tolerância.
Se ainda conseguisse, ficaria admirado, lamentavelmente, já
não me surpreendo.
PS - A jornalista Andreia Sanches, autora da notícia no Público, que se cuide.
PS - A jornalista Andreia Sanches, autora da notícia no Público, que se cuide.
O Relvas conseguiu fazer essas cadeiras todas porque teve explicações com o seu amigalhaço da ERC Carlos Magno.
ResponderEliminarAbraço
António Caroço
Explicações, António?! O homem não precisa de explicações, é um génio.
ResponderEliminarNo entanto e na verdade, nós precisaríamos de algumas explicações mas "espinha" e sentido ético é algo em vias de extinção nesta gente.
Como eu o compreendo amigo relvas, estava farto de ser chamado de dr. sem o ser, não é verdade? Isso de facto é aborrecido, estar sempre a dizer...mas olhe que eu não sou dr, torna-se muito aborrecido. Mas, diga-me uma coisa, porque raio só lhe deram nota final de 11 valores? Eu acho pouco, e você não? Reclame homem, mande rever os exames, olhe que são capazes de lhe dar um 14 !!
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