Estou muito contente com o seu filho. O Tiago parece outro.
Eu também o acho diferente.
Ele que não se calava um segundo, parecia um papagaio, agora está quase sempre calado. Parece mesmo outro.
Lá em casa também fala muito pouco e antes, às vezes, já nem podia com a voz dele sempre nos ouvidos, a toda a hora.
Olhe, na sala, o Tiago não conseguia estar sentado, sempre a levantar-se e a meter-se com os colegas. Agora está no lugar dele, quieto. No outro dia, ele disse-me que não, mas até me pareceu que tinha adormecido. Parece outro.
Também acho que em casa anda muito mais calmo, ao fim da tarde, às vezes, até adormece no sofá enquanto espera para jantar, nem a PlayStation que não larga o mantém acordado.
É mesmo, o Tiago parece outro.
A mãe também achava que depois de começar a tomar a medicação que o médico tinha mandado, o seu Tiago parecia outro. Mas na verdade já sentia muitas saudades do Tiago, quando ainda não era outro.
Bom, há com certeza outros diálogos improváveis possíveis. Não tem que ser assim. A medicação, em algumas situações, poderá trazer alguma paz à família (entenda-se 'paz' no sentido lato.
ResponderEliminarCristina
Claro, como diz e bem, em algumas situações. No entanto, a experiência vai-me dizendo que há um excesso de "ritalinização. O texto, como eu escrevi, é improvável mas ...
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