(versão A)
O Bruno é uma criança tranquila e sem dificuldades de relação, quer com adultos quer com colegas embora não se envolva em brincadeiras com eles nos espaços de recreio.
Mantém-se sem esforço e tranquilo no seu lugar a realizar as tarefas que lhe são propostas embora nem sempre as consiga cumprir sem ajuda.
O Bruno, não participa activamente nas actividades lúdicas e não se revela muito motivado para tal embora assista sem dificuldade ao seu desenvolvimento.
É de registar que apesar da idade o Bruno se revela ainda dependente para actividades básicas que as crianças da sua idade já realizam de forma autónoma. Tal facto implica que com frequência são os colegas que o ajudam, naturalmente, em algumas tarefas que lhe causam mais dificuldade.
Os pais comparecem habitualmente nas reuniões para que são convocados, ainda revelam dificuldade em aceitar a situação, parecem fazer algum esforço de envolvimento e apoio ao Bruno, mas queixam-se frequentemente de obstáculos e de falta de ajuda.
(versão B)
O Bruno é uma criança com paralisia cerebral, calma e que reage bem quando é interpelado por adulto ou colegas.
Devido às suas enormes dificuldades motoras, usa cadeira, a mobilidade é baixa necessitando de permanente ajuda para deslocações. Quando alguém colabora na deslocação o Bruno gosta de ficar a assistir às brincadeiras dos colegas no recreio. O professor do ensino especial, devido ao número de casos, apenas apoia o Bruno uma vez por semana pelo que ele tenta realizar as mesmas actividades dos colegas o que é difícil apesar de alguma ajuda que também não é fácil devido ao número de alunos na sala.
As dificuldades motoras do Bruno tornam-no bastante dependente e a falta de recursos humanos para o apoiar complica seriamente o seu dia a dia na escola. Por vezes é necessário ajuda dos colegas.
Os pais, embora sempre presentes, revelam-se muito ansiosos e reivindicativos de mais apoios e ajudas para o Bruno que a escola não tem capacidade para providenciar.
(versão X)
ResponderEliminarO Bruno é uma criança. Os pais sentem-se angustiados porque não sabem quem tomará conta do Bruno quando desaparecerem.
Os colegas não comprendem bem porque Deus Nosso Senhor destinou tal sorte ao Bruno e não pode ir jogar à bola com eles.
O professor de Educação Especial é especialmente bonzinho com o Bruno, também porque quer impressionar a colega de caracóis e olhos verdes, pensando num futuro a dois.
A Escola não tem dinheiro para nada mas lá conseguiu arranjar apoios para trazer uma eminência em Psicologia Positiva, Auto-Ajuda e Coaching.
Abraço
António Caroço
Versão:Uma tristeza!
ResponderEliminarUma EE do faz de conta, a agústia destes pais e o Bruno que não tem culpa de nada a ser "um fardo" para o Estado que não quer saber dele para nada!
António, você anda de humor fino!
ResponderEliminarCaro(a)bibónorte, os miúdos não têm voz, os "especiais" ainda menos e os pais, muitas vezes, andam perdidos
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