Era uma vez um miúdo chamado Simples. É um nome estranho, não se vislumbrava a razão para que alguém assim se chamasse mas, curiosamente, ia bem com ele. Era um miúdo simples, o Simples.
Estava na escola com a maior das tranquilidades, fazia os disparates que a idade aconselha para que tudo cresça bem, mas não mais do que isso, era Simples.
Como é habitual havia umas matérias de que o Simples gostava mais e outras, naturalmente, de que gostava menos. Apesar disso sem aparente esforço e com a simplicidade própria de um Simples obtinha resultados que não sendo brilhantes, eram suficientes para que a coisa corresse sem sobressaltos, simplesmente.
Não era rapaz de grandes falas, aliás, alguns professores até achavam que as suas falas eram simples de mais. Quando lhe referiam que deveria falar mais dizia que era assim, Simples.
Nas brincadeiras com os colegas participava sem particular entusiasmo mas estava regularmente envolvido nas actividades com eles, embora no seu estilo habitual, o estilo de um Simples.
Estranhamente, a maioria das pessoas achava que havia qualquer coisa de errado com o Simples. No entanto ninguém parecia ser capaz de explicar a razão desse pressentimento.
Na verdade, as pessoas, quase sempre, desconfiam do que é Simples.
Não tinha pensado nisso, mas é bem verdade!
ResponderEliminarComo já lhe tinha dito, apreciei bastante a palestra de há dias. Por isso, e espero que não se importe, hoje escrevi no meu blog sobre as ideias-chave com que fiquei (fazendo obviamente referência ao autor e ao seu blog).
Um abraço.
Olá Mafalda, disponha.
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