A imprensa de hoje está marcada, como acontece, aliás, há vários dias pela referência aos milhões.
Sem ordenação criteriosa temos, como não podia deixar de ser, a referência aos milhões, muitos milhões, que custa a decisão dos abutres da agência de rating Moody's de nos transformar em lixo. Mais uns milhões de juros em novos empréstimos, mais uns milhões em desvalorização da economia e sistema financeiro portugueses, mais uns milhões, muitos milhões envolvidos na perspectiva, pelos abutres anunciada, de novo "negócio", (chamam-lhe ajuda) com os mercados que nos roubam os milhões. Claro que, finalmente, todos estes milhões mexem seriamente com a vida de muitos milhões de portugueses.
Uma outra referência aos milhões que tem permanecido na imprensa é aos milhões envolvidos na compra e venda de jogadores de futebol. Devo dizer que fico perplexo com a facilidade e disponibilidade com que nos tempos que correm se movimentam milhões, muitos milhões, neste negócio que não se percebe muito bem como se alimenta, as assistências nos estádios estão em queda, o mercado publicitário em recessão e a economia no mesmo cenário. No entanto, o circo da compra e venda de jogadores a envolver muitos milhões não pára e compõe diariamente as páginas dos jornais.
Uma última referência aos milhões remete para o euromilhões. Há semanas que não é atribuído o primeiro prémio pelo que existe um jackpot recorde, com muitos milhões. Como sempre acontece, as televisões fazem as entrevistas do costume junto das casas de apostas e os entrevistados do costume produzem, na sua maioria, as patéticas afirmações do costume. Ontem, por acaso, ouvi a resposta de um senhor que, com ar muito sério, afirmou que, caso fosse contemplado com os milhões em jogo, os daria todos ao estado para ajudar o país, insistindo na intenção perante a perplexidade da jornalista. Um caso de humor inesperado.
Temos mesmo a nossa vida subordinada aos milhões. Aos milhões que nos faltam e aos milhões que sofrem.
Pinto Balsemão 1981 / 1983
ResponderEliminarDívida pública - 47,7
Mário Soares 1983 / 1985
Dívida pública 56,1
Cavaco Silva 1986 / 1995
Dívida pública 60,9
António Guterres 1995 / 2002
Dívida pública 55,o7
Durão Barroso/Paulo Portas 2002/2004
Dívida pública ???
Santana Lopes/P. Portas 2004 / 2005
Dívida pública 64,07
José Sócrates 5005 / 2011
Dívida pública 92,04
OS CULPADOS ESTÃO BEM REFERENCIADOS!!!..
Por falar em milhões!...
Os investidores portuguesês estão entre os maiores credores do estado Português.Dados públicos do final do ano passado revelam cerca de 50 mil milhões de euros de investimento em dívida pública portuguesa ou seja 32% do stock da dívida em Dezembro de 2010.
NÃO EXISTEM RICOS EM PORTUGAL?!!!
É o carenciado que tem que pagar o desregramento dos mais afortunados?!!!
Reservas de ouro
Em 1974 - 865,936 toneladas
Em 2009 - 382,000 toneladas
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Empréstimo do F M I em 1983
Empréstimo do F M I em 2011
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Muitos mil milhões da integração na UNIÃO EUROPEIA.
Não foi a Moody's não nos relegou para o lixo mas sim NÓS que nos atiramos de cabeça para o contentor.
Quando digo NÓS estou a referir-me concretamente aos crápulas,incompetentes,ladrões,etc.
etc. etc. que foram todos os políticos que nos governaram desde o 25 de Abril de 1974 e que apenas souberam espoliar o povo e delapidar o erário público em benefício próprio, dos compadres e da partidocracia.
Fico-me por aqui para não descarrilar as carruagens todas.
saudações