AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

terça-feira, 26 de julho de 2011

O DIREITO AOS AVÓS

Como tem acontecido aqui no Atenta Inquietude em cada 26 de Julho, dia que a agenda das consciências manda dedicar aos Avós, retomo a minha proposta no sentido de ser legislado o direito aos avós. Isto quer simplesmente dizer que todos os miúdos deveriam, obrigatoriamente, ter avós e que todos os velhos deveriam ter netos.
Num tempo em que milhares de miúdos estão sós e muitos velhos vão morrendo devagar de sozinhismo, qualquer partido verdadeiramente interessado nas pessoas, sentir-se ia obrigado a inscrever tal medida no seu programa ou, porque não, inscrevê-la nos direitos fundamentais.
Com tantas crianças abandonadas dentro de casa, institucionalizadas, mergulhadas na escola tempos infindos ou escondidas em ecrãs, ao mesmo tempo que os velhos estão emprateleirados em lares ou também abandonados em casa, isolados de tal forma que morrem sem que ninguém se dê conta, trata-se apenas de os juntar, seria um dois em um. Creio que os benefícios para miúdos e velhos seriam extraordinários.
Um avô ou uma avó, de preferência os dois, são bens de primeira necessidade para qualquer miúdo.

2 comentários:

  1. E há tanto que os avós podem ensinar aos netos, bem como os netos aos avós. Lembro-me sempre, com especial ternura, de quando a minha avó, ainda era eu pequenina, me dizia: Filha, para a roupa ficar bem passada tens de passar com força, tens de ter mau pesada no ferro. Tal como me lembro, da primeira vez que lhe ensinei a mexer num telemóvel e, a primeira coisa que oiço é: Mas eu não posso só marcar os números e ligar?!
    Tantas e tantas coisas que podemos (e devemos!) aprender com os nossos avós e tantas outras que nós próprios lhes podemos ensinar.
    Porque a relação entre avós e netos é das mais bonitas, mais puras e sinceras relações que podemos ter durante a nossa vida, concordo plenamente consigo, todos temos direito aos avós!
    Irina

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  2. Mais uma apoiante do Direito aos Avós

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