AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ERA UM VEZ UM RAPAZ

Era uma vez um Rapaz. As pessoas que a ele se referiam afirmavam não haver outro como ele.
Na escola, dizia-se, o Rapaz evidenciava sempre um comportamento absolutamente irrepreensível. Durante as aulas, todos assim diziam, permanecia atento, respondia correctamente ao que lhe perguntavam e desempenhava as tarefas que eram solicitadas sempre de forma perfeita e sem necessidade de qualquer reparo.
Contava-se que em família a sua forma de estar era também muito positiva. Referiam que o Rapaz respeitava sem problemas a regras e os limites que os pais entendiam por bem estabelecer. Ajudava sem que lhe pedissem nas tarefas da casa e ainda conseguia apoiar a irmã mais novita nos trabalhos de casa pois fazia os seus rapidamente e sem precisar que os pais tivessem alguma intervenção ou que o lembrassem dos deveres escolares.
Desde muito pequeno, também se contava, começou a envolver-se no trabalho do Centro Social do bairro onde, à medida da sua idade, era um excelente colaborador, sempre disponível para ajudar no que fosse necessário e quem fosse preciso.
Também se dizia que o Rapaz fazia parte de um grupo de música que existia na zona onde morava e no qual brilhava a tocar viola.
Toda a gente falava deste Rapaz mas, na verdade, ninguém o conhecia, chamava-se Virtual.

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