Genericamente temos a percepção de que a produção de serviços e bens se destina a promover o consumo por parte do cidadão, independentemente, das suas condições de vida. A responsabilidade social das empresas é, genericamente, retórica.
Segundo o Público, o recurso sistemático aos tribunais, corriam 140 acções em 2009, por parte das multinacionais farmacêuticas para impedir a utilização dos medicamentos genéricos têm custos enormes para o cidadão, o genérico fica cerca de 35% mais barato e para o estado, uma vez que o valor da comparticipação também seria menor. Tudo junto, a poupança seria na ordem dos 100 milhões de euros, uma ninharia.
Certamente que as multinacionais e os laboratórios ligados à produção de genéricos terão as melhores razões para que tal situação se verifique. Certamente que a economia de mercado e a livre concorrência suportam esta situação que as próprias instituições internacionais ligadas ao sector acham estranha.
A questão que me parece importante é como parece falhar a acção reguladora do estado levando que em plena discussão do PEC com a obrigatória redução da despesa pública, se aceite um acréscimos de custos que penaliza duplamente o cidadão, através da comparticipação do estado, dinheiro dos cidadãos e do custo directo na parte que paga na farmácia.
O cidadão, genericamente habituado, a não ver os seus interesses protegidos, nada dirá, pensando para consigo, "é o costume, eles só pensam no deles". Generalidades.
Esta notícia é claramente encomendada pela Apogen. Não há acréscimo de custos porque a maioria dos genéricos tem piores resultados que os originais e depois há necessidade de aumentar a dose e de mudar de fármaco.
ResponderEliminarAs Levi's são calças de ganga como as SPF não são? Mas são a mesma coisa?
De acordo com a informação disponível e considerando a realidade de outros países, a opção pelos genéricos merece ser considerada. É certo que sempre haverá conflitualidade de interesses de que, creio, o consumidor é o elo mais fraco.
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