AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A HISTÓRIA DO RUFIA

Era uma vez um rapaz chamado Rufia, o mais novo, porque havia outro rapaz chamado Rufia, o mais velho, que também faz parte da história. O Rufia, o mais novo, entrou para uma escola onde tinha andado o seu irmão Rufia, o mais velho. Este Rufia, o mais velho, tinha tido uma passagem, por assim dizer, agitada naquela escola, passou por algumas atribulações, não foi um aluno muito bem sucedido e criou alguns problemas com o comportamento. Este foi o contributo do Rufia, o mais velho, para a história.
Bom, quando o Rufia, o mais novo, entro para a escola, alguns professores, lembraram-se do outro irmão Rufia, o mais velho, e pensaram que iria ter, de novo, uma série de problemas, é que tinha chegado mais um Rufia.
Na verdade a coisa foi-se tornando complicada e todos os problemas, quase todos, que começaram a acontecer na escola eram atribuídos ao Rufia. Deve dizer-se que raramente o rapaz era, efectivamente, “apanhado” a fazer qualquer coisa de menos positivo. Isso devia-se, diziam os professores, à esperteza do Rufia. É que o rapaz era muito esperto e conseguia realizar muitas asneiras sem ser descoberto. O Rufia, de início, protestava a sua inocência mas as pessoas não acreditavam muito no que dizia. É que ele, achavam, era muito mentiroso. Aos poucos, o Rufia deixou de se queixar do que dele diziam ou achavam, não ligava e andava, como dizem os miúdos, na dele.
Quem se divertia com tudo isto era um outro miúdo lá da escola, um chamado Certinho, que era o grande produtor das asneiras de que acusavam o Rufia.

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