Queria falar de qualquer coisa de que não me lembro.
Hoje, primeiro dia de Dezembro começa o Natal a bater à porta. É o mês em que todos os caminhos passam por uma loja. É o mês em que medimos o nosso afecto pelos outros pela quantidade e valor das prendas que lhes compramos. Reciprocamente, esperamos também receber imensos presentes, sinal de quanto gostam de nós, em Dezembro.
Vamos fazer jantares de família com grupos de pessoas que nem sempre são uma família mas que uma vez por ano querem parecer, em Dezembro.
Mas de que queria eu falar que não me consigo lembrar?
E está achegar aquela época em que os miúdos vão receber muitas prendas que muitos de nós usamos para aquietar uma consciência que pesa por nem sempre termos o tempo e a paciência de que precisam. Uns dias por ano temos, parece, o tempo, os presentes e a paciência para os miúdos, em Dezembro.
Também nos lembramos das pessoas que não têm quem com eles partilhe a vida, velhos nos lares, gente da rua, os sem-abrigo, e alguns de nós até conseguem levar uma aconchego a essas pessoas, em Dezembro.
Mas o que tinha eu para falar que não me ocorre?
Vai chegar também o tempo dos discursos sobre paz e tolerância que, curiosamente, são muitas vezes produzidos pelos mais intolerantes, mas ficam sempre bem as referências à paz e à tolerância, em Dezembro.
Finalmente lembrei-me do que queria referir. O Eurostat anunciou que a taxa de desemprego em Portugal ultrapassou os significativos dois dígitos, está em 10.2%, em Dezembro, o mês do Natal.
Hoje, primeiro dia de Dezembro começa o Natal a bater à porta. É o mês em que todos os caminhos passam por uma loja. É o mês em que medimos o nosso afecto pelos outros pela quantidade e valor das prendas que lhes compramos. Reciprocamente, esperamos também receber imensos presentes, sinal de quanto gostam de nós, em Dezembro.
Vamos fazer jantares de família com grupos de pessoas que nem sempre são uma família mas que uma vez por ano querem parecer, em Dezembro.
Mas de que queria eu falar que não me consigo lembrar?
E está achegar aquela época em que os miúdos vão receber muitas prendas que muitos de nós usamos para aquietar uma consciência que pesa por nem sempre termos o tempo e a paciência de que precisam. Uns dias por ano temos, parece, o tempo, os presentes e a paciência para os miúdos, em Dezembro.
Também nos lembramos das pessoas que não têm quem com eles partilhe a vida, velhos nos lares, gente da rua, os sem-abrigo, e alguns de nós até conseguem levar uma aconchego a essas pessoas, em Dezembro.
Mas o que tinha eu para falar que não me ocorre?
Vai chegar também o tempo dos discursos sobre paz e tolerância que, curiosamente, são muitas vezes produzidos pelos mais intolerantes, mas ficam sempre bem as referências à paz e à tolerância, em Dezembro.
Finalmente lembrei-me do que queria referir. O Eurostat anunciou que a taxa de desemprego em Portugal ultrapassou os significativos dois dígitos, está em 10.2%, em Dezembro, o mês do Natal.
Pois é estamos numa época natalicia que vai ser muito triste para muitos Portugueses...
ResponderEliminaras dificuldades que advêm do desemprego, vão "estragar" o natal a muitas familias, para nao falar na qualidade de vida do dia-a-dia!
visite: http://sociedadeinconstante.zzl.org/blog
Mais do que os estragos no Natal e na qualidade de vida são importantes os estragos na dignidade das pessoas.
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