Desde o início do processo se percebeu que o modelo de avaliação imposto e enquadrado por um Estatuto de Carreira indefensável, estou a referir-me à divisão em professores titulares e outros, era incompetente e ineficaz. Tudo o que se seguiu foi fruto de uma estratégia política errada e arrogante escudada politicamente na existência de uma maioria absoluta e assente numa opinião pública criteriosamente “trabalhada” pelo ME e desfavorável aos professores. Devo dizer, como já disse, que em algumas circunstâncias os discursos dos representantes dos professores também contribuíram para tal cenário. Acresce a este quadro a tentativa de todos os partidos se apropriarem dos contornos políticos da educação e, como é habitual numa partidocracia, os interesses partidários tendem a sobrepor-se aos interesses gerais.
Com a mudança de equipa ministerial e com um consenso instalado, parece, sobre a necessidade de mudança, o que mais sensato haveria a fazer, do meu ponto de vista, era trabalhar, todos os intervenientes, no sentido de (re)construir os modelos de avaliação e de carreira adequados e definir um calendário de desenvolvimento do trabalho. Paralelamente, deveria estudar-se, não me parece difícil, a transição entre o que foi feito e o que virá a ser estabelecido, de forma a permitir, com um mínimo de sobressalto, o funcionamento das escolas.
Nesta perspectiva, todas estas questões de suspende, não suspende, há avaliação, não há avaliação, uns são avaliados de uma forma, outros de outra forma, uns docentes entregaram objectivos e são avaliados, outros não entregaram e são também avaliados apenas contribuem para prolongar o ruído, minar a credibilidade dos processos, aumentar a desconfiança e, por fim, alimentar pela negativa a nuvem de equívocos e perplexidades instalada na opinião pública o que, em última análise, é um péssimo serviço prestado à qualidade da educação, isto é, ao futuro dos nossos filhos.
Com a mudança de equipa ministerial e com um consenso instalado, parece, sobre a necessidade de mudança, o que mais sensato haveria a fazer, do meu ponto de vista, era trabalhar, todos os intervenientes, no sentido de (re)construir os modelos de avaliação e de carreira adequados e definir um calendário de desenvolvimento do trabalho. Paralelamente, deveria estudar-se, não me parece difícil, a transição entre o que foi feito e o que virá a ser estabelecido, de forma a permitir, com um mínimo de sobressalto, o funcionamento das escolas.
Nesta perspectiva, todas estas questões de suspende, não suspende, há avaliação, não há avaliação, uns são avaliados de uma forma, outros de outra forma, uns docentes entregaram objectivos e são avaliados, outros não entregaram e são também avaliados apenas contribuem para prolongar o ruído, minar a credibilidade dos processos, aumentar a desconfiança e, por fim, alimentar pela negativa a nuvem de equívocos e perplexidades instalada na opinião pública o que, em última análise, é um péssimo serviço prestado à qualidade da educação, isto é, ao futuro dos nossos filhos.
Excelente blog tens aqui continua a escrever assim. Passa pelo meu se quiseres http://espojinho.blogspot.com
ResponderEliminarSimpatia de alentejano para alentejano
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