Uma nota inicial para reafirmar a insustentabilidade do modelo de avaliação dos professores proposto pelo ME bem como as sucessivas simplex(ificações) que transformaram um instrumento incompetente em coisa nenhuma. Uma segunda nota para reafirmar que a criação, no âmbito do Estatuto, da divisão dos professores em titulares e outros, terá sido, do meu ponto de vista, e em termos de administração educativa, a mais insustentável e incorrecta medida de que me lembro.
Dito isto, julgo também que um dos maiores problemas que afecta a educação em Portugal deriva do total envolvimento da questão educativa, não no universo da política, mas no universo da luta político-partidária que em Portugal é de uma baixíssima qualidade ética e com pouco atenção aos verdadeiros problemas dos cidadãos, ou seja, inscreve-se mais na lógica dos interesses partidários de ocasião.
Neste quadro e como começa a perceber-se, a educação, leia-se a avaliação de professores e o estatuto, vão constituir-se como a primeira grande prova parlamentar colocada ao governo que aí vem.
As opiniões que se começam a ouvir, muitas delas, não são particularmente animadoras, parecem apenas apontar para o recurso à aritmética parlamentar para a “suspensão” imediata e acrescenta-se, nem sempre, depois logo se vê o que se faz.
Eu sei que a suspensão imediata também se liga aos calendários da avaliação, mas este tipo de discursos contribui, do meu ponto de vista, para alimentar uma opinião pública que, fruto do discurso do ME e de alguns discursos dos representantes dos professores, se mostra pouco simpática para com a classe docente com efeitos obviamente negativos. Creio que seria mais interessante que, simultaneamente ao pedido de suspensão, se procedesse a uma apresentação clara e sustentada de propostas de avaliação, estou mesmo a falar de avaliação, e de revisão do estatuto.
No entanto, vamos a ver como corre esta primeira prova nacional.
Dito isto, julgo também que um dos maiores problemas que afecta a educação em Portugal deriva do total envolvimento da questão educativa, não no universo da política, mas no universo da luta político-partidária que em Portugal é de uma baixíssima qualidade ética e com pouco atenção aos verdadeiros problemas dos cidadãos, ou seja, inscreve-se mais na lógica dos interesses partidários de ocasião.
Neste quadro e como começa a perceber-se, a educação, leia-se a avaliação de professores e o estatuto, vão constituir-se como a primeira grande prova parlamentar colocada ao governo que aí vem.
As opiniões que se começam a ouvir, muitas delas, não são particularmente animadoras, parecem apenas apontar para o recurso à aritmética parlamentar para a “suspensão” imediata e acrescenta-se, nem sempre, depois logo se vê o que se faz.
Eu sei que a suspensão imediata também se liga aos calendários da avaliação, mas este tipo de discursos contribui, do meu ponto de vista, para alimentar uma opinião pública que, fruto do discurso do ME e de alguns discursos dos representantes dos professores, se mostra pouco simpática para com a classe docente com efeitos obviamente negativos. Creio que seria mais interessante que, simultaneamente ao pedido de suspensão, se procedesse a uma apresentação clara e sustentada de propostas de avaliação, estou mesmo a falar de avaliação, e de revisão do estatuto.
No entanto, vamos a ver como corre esta primeira prova nacional.
se isto falha, tou pronta prá luta. e então é a partir tudo.
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