Um interessante estudo da consultora Convirgente conclui que em Portugal as empresas perderão cerca de mil milhões de euros por ano devido a conflitos resultantes das relações interpessoais. Alguns empresários julgam que os números pecarão por defeito.
Os portugueses gastarão cerca de 1,58 h por semana a ouvir desabafos dos colegas, a discutir e a servir de mediadores em conflitos. Os conflitos resultam sobretudo de “choque de personalidades” e de “choque de valores”. O “desperdício” de tempo em conflito não é tão elevado como noutros países e os portugueses também abandonam menos as empresas por este motivo verificando-se também menos despedimentos que em outras paragens.
Parece assim claro que, neste aspecto, os nossos brandos costumes ainda prevalecem, o paradigma de que “gostamos de nos dar bem com toda a gente” ainda pesa. Por outro lado, no âmbito da sociedade portuguesa parece evidente a emergência de uma dimensão de conflitualidade e crispação em parte resultante da actuação das próprias lideranças em vários sectores da nossa sociedade, políticos, empresariais ou desportivos, por exemplo. Se atentarmos no que foram as últimas campanhas eleitorais isto parece evidente. Um outro interessante exemplo do nível de crispação, a que um dia destes aqui voltarei, é a natureza dos comentários on-line nos diferentes órgãos de comunicação que ao abrigo, ou não, do anonimato, são de um nível tão baixo, agressivo e insultuoso que até embaraça uma alma que tem pouco de impressionável como a minha.
Como também a peça refere e é sabido nas ciências sociais, o conflito interpessoal não é necessariamente negativo e com maus efeitos. Mais uma vez depende da maturidade e em muitos aspectos da qualidade das lideranças, em todas as instituições e em todos os patamares ou dimensões.
Os portugueses gastarão cerca de 1,58 h por semana a ouvir desabafos dos colegas, a discutir e a servir de mediadores em conflitos. Os conflitos resultam sobretudo de “choque de personalidades” e de “choque de valores”. O “desperdício” de tempo em conflito não é tão elevado como noutros países e os portugueses também abandonam menos as empresas por este motivo verificando-se também menos despedimentos que em outras paragens.
Parece assim claro que, neste aspecto, os nossos brandos costumes ainda prevalecem, o paradigma de que “gostamos de nos dar bem com toda a gente” ainda pesa. Por outro lado, no âmbito da sociedade portuguesa parece evidente a emergência de uma dimensão de conflitualidade e crispação em parte resultante da actuação das próprias lideranças em vários sectores da nossa sociedade, políticos, empresariais ou desportivos, por exemplo. Se atentarmos no que foram as últimas campanhas eleitorais isto parece evidente. Um outro interessante exemplo do nível de crispação, a que um dia destes aqui voltarei, é a natureza dos comentários on-line nos diferentes órgãos de comunicação que ao abrigo, ou não, do anonimato, são de um nível tão baixo, agressivo e insultuoso que até embaraça uma alma que tem pouco de impressionável como a minha.
Como também a peça refere e é sabido nas ciências sociais, o conflito interpessoal não é necessariamente negativo e com maus efeitos. Mais uma vez depende da maturidade e em muitos aspectos da qualidade das lideranças, em todas as instituições e em todos os patamares ou dimensões.
ZÉ MORGADO_ infelizmente, já não estou muito de acordo! As pessoas tornaram-se más, hipócritas, quezilentas, invejosas, mesquinhas. O nosso, já não é um país de brandos costumes e de pessoas ingénuas; é um país onde grassa a inveja e todos os defeitos que daí advêm...
ResponderEliminarABRAÇO DE LUSIBERO
Maria,
ResponderEliminarUm bocadinho de optimismo ajuda na saúde mental