Com o calor que aqui pousou no meu Alentejo, pertinho dos 40, só mesmo um texto “light”.
Em primeiro lugar, quero saudar a entrevista que D. Duarte Nuno, o Chefe da Casa Real e eterno candidato a rei da República, concedeu ao I. Como não podia deixar de ser, trata-se de uma peça de extraordinária lucidez e profundidade de análise que deixará qualquer dos opinadores profissionais em profunda crise de auto-estima e aflitos para conseguir dizer qualquer coisa de maior relevo. Registei duas reflexões absolutamente esmagadoras, face ao episódio da “cusquice” em Belém, assunto típico de um país feliz (os que não têm coisas graves com que se preocupem), D. Duarte Nuno informa-nos que não se “importa nada de ser escutado”, diz que “não tem nada a esconder”. Fantástico, mas eu acho que Sua Alteza, com todo respeito, se enganou, disse que não tinha nada a esconder mas queria dizer que não tinha nada que se escutasse. Com a sua clarividência de estadista alertou-nos ainda para o risco de “ser uma ditadura a tomar o poder”, não uma ditadura militar, esclarece para nosso sossego, mas uma “comissão de gestão estrangeira”. Como disse? Sim, de facto, D. Duarte Nuno alertou para essa possibilidade imposta pelo BCE ou pelo FMI. Isto sim, isto é análise política pura e dura, ainda por cima isenta, pois Sua Alteza não vota nas legislativas porque “seria tomar uma posição partidária que não posso tomar”, disse.
Também gostava de vos dizer neste texto “light” que em Abrantes, como forma de protesto, um empresário que tem um diferendo com a Câmara, tentou entrar nos Paços do Concelho montado num burro. A sério, de burro, pelo menos o JN e o DN contaram-nos a história.
Eu acho que isto tudo é do calor.
Em primeiro lugar, quero saudar a entrevista que D. Duarte Nuno, o Chefe da Casa Real e eterno candidato a rei da República, concedeu ao I. Como não podia deixar de ser, trata-se de uma peça de extraordinária lucidez e profundidade de análise que deixará qualquer dos opinadores profissionais em profunda crise de auto-estima e aflitos para conseguir dizer qualquer coisa de maior relevo. Registei duas reflexões absolutamente esmagadoras, face ao episódio da “cusquice” em Belém, assunto típico de um país feliz (os que não têm coisas graves com que se preocupem), D. Duarte Nuno informa-nos que não se “importa nada de ser escutado”, diz que “não tem nada a esconder”. Fantástico, mas eu acho que Sua Alteza, com todo respeito, se enganou, disse que não tinha nada a esconder mas queria dizer que não tinha nada que se escutasse. Com a sua clarividência de estadista alertou-nos ainda para o risco de “ser uma ditadura a tomar o poder”, não uma ditadura militar, esclarece para nosso sossego, mas uma “comissão de gestão estrangeira”. Como disse? Sim, de facto, D. Duarte Nuno alertou para essa possibilidade imposta pelo BCE ou pelo FMI. Isto sim, isto é análise política pura e dura, ainda por cima isenta, pois Sua Alteza não vota nas legislativas porque “seria tomar uma posição partidária que não posso tomar”, disse.
Também gostava de vos dizer neste texto “light” que em Abrantes, como forma de protesto, um empresário que tem um diferendo com a Câmara, tentou entrar nos Paços do Concelho montado num burro. A sério, de burro, pelo menos o JN e o DN contaram-nos a história.
Eu acho que isto tudo é do calor.
Um burro nos Paços do Concelho é sempre melhor do que um Rei no Palácio.
ResponderEliminarAbraço
A.C.