O Ministro Teixeira dos Santos anuncia o fim da crise. Este tipo de declarações, a que os políticos dificilmente resistem, é, do meu ponto de vista inadequado. Lembramo-nos todos quando há uns tempos atrás, já confrontados com um quadro bem negro em temos financeiros e económicos, o poder político afirmava que a crise se manteria longe de nós e que, na pior das hipóteses, se se aproximasse estaríamos preparados para ela.
Dez por cento de desempregados, uma subida exponencial do sobre endividamento e do crédito malparado das famílias, a falência de milhares de pequenas e médias empresas, os níveis de pobreza preocupantes com o aumento fortíssimo do recurso às instituições de apoio social, veja-se os dados dos Bancos Alimentares, etc., mostram como fomos, estamos a ser, duramente atingidos.
Neste quadro, vir afirmar que, apesar de alguns sinais positivos publicados pelo INE, de saudar naturalmente, a crise está no fim, parece-me que excede o que entendo ser dever das lideranças, criar confiança e optimismo, porque as pessoas têm que “sentir” que essa confiança e optimismo são realistas e, nas actuais circunstâncias, não me parece que o sintam. Podem ter, até, um perverso efeito contrário, aumentar a desconfiança e o pessimismo.
Como sempre digo, os políticos, convencem-se que a realidade é a projecção dos seus desejos.
Dez por cento de desempregados, uma subida exponencial do sobre endividamento e do crédito malparado das famílias, a falência de milhares de pequenas e médias empresas, os níveis de pobreza preocupantes com o aumento fortíssimo do recurso às instituições de apoio social, veja-se os dados dos Bancos Alimentares, etc., mostram como fomos, estamos a ser, duramente atingidos.
Neste quadro, vir afirmar que, apesar de alguns sinais positivos publicados pelo INE, de saudar naturalmente, a crise está no fim, parece-me que excede o que entendo ser dever das lideranças, criar confiança e optimismo, porque as pessoas têm que “sentir” que essa confiança e optimismo são realistas e, nas actuais circunstâncias, não me parece que o sintam. Podem ter, até, um perverso efeito contrário, aumentar a desconfiança e o pessimismo.
Como sempre digo, os políticos, convencem-se que a realidade é a projecção dos seus desejos.
Quando alguém vive uma realidade que é fruto da projecção dos seus desejos, pode ser patológico. Mas, quando essa afirmação vem de alguém que é um dos responsáveis pelo
ResponderEliminardestino deste país, além de patológico é perverso. Muito perverso.
É manobra eleitoralista, perdoai-lhe Senhor!